terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Galeria de Arte da UFSC, exposições para 2009

Foto: Espaço Cultural privilegiado no campus, a Galeria de Arte da UFSC é aberta a propostas de artistas nacionais e estrangeiros.

Galeria de Arte da UFSC divulga pauta de exposições para 2009
A pauta da galeria será composta de oito exposições, entre mostras individuais e coletivas, com trabalhos em diversas técnicas.

O ano de exposições em 2009 começa em fevereiro com a continuação da mostra “Fundo Padrão”, iniciada em dezembro de 2008, da jovem artista israelense Michal Kirschbaum, cuja exposição procura apresentar as possibilidades de re-significação da relação homem-espaço, através de pinturas, esculturas e fotografias.

Nos outros meses do ano, em data ainda a ser definida com os artistas, serão apresentadas duas exposições de propostas aprovadas para 2008-02, mas que precisaram ser ajustadas em novo período; uma exposição comemorativa dos 20 Anos da Galeria de Arte da UFSC; uma mostra anual referente à “25ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC”; mais as três exposições selecionadas a partir das inscrições para 2009.

As três exposições selecionadas para 2009, pela atual comissão de seleção, foram as seguintes:

Artista: Diego Fagundes da Silva (Diego Fagundes), Natural de Porto Alegre – RS, residente em Florianópolis – SC. Exposição individual de Desenho – ilustrações e quadrinhos;

Artista: Clarissa Pinto Kury (Clarissa de Khury), Natural de Caçador – SC, residente em São Paulo – SP. Exposição individual de Pintura – acrílica/ aquarela, Fotografia – manipulação digital e fotografia e Instalação – colunas de panelas;

Artista: Marie-Ange Edmond Arnold Jeanne Herck Giaquinto (Marie-Ange Giaquinto), Natural de Bruxelas/Bélgica, residente em São Paulo – SP. Exposição individual de Pintura – acrílica sobre tela e arame (maleáveis) e Instalação – o público interage com as obras.

A Comissão de Seleção da Galeria de Arte da UFSC tem caráter interinstitucional e é formada por representantes da UFSC, de outras universidades e associações de artistas ou profissionais das Artes Plásticas de Santa Catarina. Atualmente, a comissão é composta por representante do Centro de Artes da UDESC, da Fundação Catarinense de Cultura, da Associação Catarinense de Artistas Plásticos – ACAP, da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas – ANPAP, da Associação dos Artistas Plásticos de Santa Catarina - AAPLASC e da Galeria de Arte da UFSC.

Sobre a Galeria de Arte da UFSC

A Galeria de Arte da UFSC, com quase 20 anos de atuação sistemática e periódica, desde 1989, tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado de Santa Catarina. Local de estudo e apreciação da arte, realiza workshops e encontros com artistas, ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus. Apresenta trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em uma dúzia de exposições individuais e coletivas em que cerca de 60 artistas apresentam seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

Espaço cultural com localização privilegiada dentro do campus da UFSC, a Galeria de Arte é considerada uma das melhores do Estado, tem programação permanente e realiza exposições a cada mês. Com sala de exposição denominada Aníbal Nunes Pires, e área de 220m², dispõe de infra-estrutura necessária à realização de mostras de qualquer natureza.

As exposições realizadas na Galeria de Arte têm possibilitado que se ofereça à comunidade universitária um "Encontro com o Artista". O objetivo desse encontro é possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho para a comunidade universitária, artistas e professores de arte da rede pública de ensino. Nesses encontros o artista tem a oportunidade de falar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte. Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. "O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia", enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria de Arte da UFSC.

A Galeria tem como objetivo mostrar propostas com linguagens contemporâneas em várias técnicas que proporcionem à comunidade universitária o debate, discussão e conhecimento de novas técnicas do fazer artístico. É um espaço aberto a toda a comunidade, atendendo a artistas brasileiros e de outras nacionalidades.

Diversos artistas de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil já realizaram exposições na Galeria da Universidade, tanto em exposições individuais, como coletivas, a exemplo de grupos de artistas do Paraná e do Rio Grande do Sul. Além dos brasileiros, a presença de artistas estrangeiros foi marcada por exposições como a do argentino Alejandro Pita, da austríaca Moje Menhardt e do designer de cerâmica do Museu Guggenhein de Nova York, o norte-americano Gene Anderson. Ele, além da exposição, realizou um workshop, durante um mês, com um grupo de ceramistas locais, o que resultou numa obra que está afixada em parede externa de edifício da UFSC.

A UFSC oferece a infra-estrutura física, com sala de exposições, sala de apoio de montagem/desmontagem, pequena copa e banheiro. Além disso, a universidade também oferece a impressão de cerca de 700 convites modelo padrão para serem encaminhados pela instituição e pelos artistas. A equipe do DAC - Departamento Artístico Cultural da UFSC, que administra a galeria, oferece os serviços de apoio administrativo, bem como de divulgação junto à imprensa local. As obras selecionadas devem ser encaminhadas e retiradas por conta dos artistas expositores.

A Galeria de Arte da UFSC funciona no prédio do Centro de Convivência do campus, de segunda a sexta-feira das 10 às 18h30, e faz parte do DAC - Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: Divulgação das exposições da pauta da Galeria de Arte da UFSC para 2009
QUANDO: De fevereiro a dezembro de
ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência da UFSC, Trindade, Florianópolis-SC
QUANTO: Atividades gratuitas e abertas à comunidade
CONTATO: www.dac.ufsc.brgaleriadearte@dfac.ufsc.br (48) 3721-9683

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC

Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sarau Boca de Cena no Teatro da UFSC

Sarau Boca de Cena terá apresentação de Natal na UFSC
Dia 17/12, quarta-feira, no Teatro da UFSC, às 20h, com ingressos no valor de R$ 2,00.

Dezembro é tradicionalmente uma época em que os aromas da poesia, a leveza da dança, as sinfonias musicais estão n o ar. Envolvido durante todo o ano nesta “musicalidade” o grupo Bocazabertas promove a edição de Natal do Sarau Boca de Cena, no dia 17, quarta-feira, no Teatro da UFSC, às 20h, com ingressos no valor de R$ 2,00.

A programação do Sarau traz os poetas Kellen Flor, Júlio César Gentil, Fernando Weber e Indiara Nicolletti, as bandas Cerveja Grátis, 3Jay e Alquimista, a Dança e Percussão com o grupo Intervenção Afro, a apresentação teatral de George França e Aline Maciel e a dança de Zélia Viviani e Manuel Rodriguez (Sevilhana) e de EV.

Kellen Flôr é uma poetiza que contempla a singeleza natural da vida se deparando com a inusitada existência, criando, assim, uma bela atmosfera em sua obra. O poema está dentro do escritor e para Julio Cesar Gentil, "ser poeta é apenas perceber a poesia que o mundo nos oferece através das coisas mais simples da vida". Em seus poemas, J.C. Gentil explora as possibilidades metafóricas, o jogo de antíteses e expõe uma naturalidade poética que se mostra por inteira em sua representatividade. Fernando Weber apresenta resumo de uma série de performances desenvolvidas no ano de 2008, abordando a performatividade em vídeos e fotografias, sua performance é intitulada de Fugas passagens ou penetrações.

A Banda Cerveja Grátis é composta de malte MPB sabor ROCK. Clássicos da MPB em versões exclusivas com arranjos próprios, transportados para o mundo do ROCK’N’BLUES PROGRESSIVO. Isso tudo com o maior respeito ao “lúpulo” da música original. A Banda 3JAY, com vasto conhecimento musical e atuante em oficinas populares, através desse contato com as expressões brasileiras apresentam à contemporaneidade de uma arte expressa na integração dos gêneros culturais.

Com linguagem brasileira, atual, onde a língua portuguesa, os idiomas afro-brasileiros e os termos indígenas convivem tranqüilos e em harmonia numa mesma oralidade, a Banda 3JAY mescla as novas expressões populares com harmonias melódicas e batuques sincopados legitimamente brasileiros. A Banda Alquimista toca entre vibração, energia, entrega, prazer ,música, movimento, ritmo e arte. Fusão rítmica de rock tosco com felling, de performance eletrizante, a Banda Alquimista é a mistura de tudo isso. Simone Scirea é professora de Dança e dirige o Grupo de Dança e Percussão: Intervenção Afro.

Os ensaios acontecem sempre as segundas e quartas, das 18h às 19h30min, no Centro Comunitário do Pantanal, no bairro do Pantanal.

Informações:julianaimpalea@yahoo.com.br

Por Mara Cloraci/jornalista da Agecom

Nota: Notícia publicada na página da UFSC/Agecom www.ufsc.br, em 16-12-2008 14:13:34

Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Lançamento de 2 roteiros do cineasta Sylvio Back

Foto: Capa e contracapa do roteiro.

Autógrafo de 2 clássicos do Cinema Brasileiro: "A Guerra do Pelados" e "Lance Maior", de Sylvio Back
Dia 16/12, terça-feira, às 19h30, na Livros & Livros, em Florianópolis


Com o desfrutável título de "o cineasta brasileiro com mais roteiros publicados" (com este, são dez volumes), Annablume Editora (SP) e Editora Imago (RJ), respectivamente, têm a honra de anunciar o lançamento dos roteiros dos longas-metragens, "A Guerra dos Pelados" (1971) e "Lance Maior" (1968), ambos de Sylvio Back, no próximo dia 16 de dezembro, às 19:30h, na Livros & Livros (Rua Jerônimo Coelho, 215), com a presença do autor.

A edição de "A Guerra dos Pelados" (capa, Carlos Clémen, 182 págs. R$30,00), além de fotos de cena coloridas e poema assinados pelo cineasta e crítico paulista, Jairo Ferreira (1945-2003), vem recheada com três ensaios debatendo a modernidade do filme, escritos, respectivamente, por Cecília Almeida Salles, da PUC/SP ("Da Guerra do Contestado à 'A Guerra dos Pelados'), Márcia Motta, da Universidade Federal Fluminense ("Das imagens que antecipam a compreensão") e Júlio Cabrera, da Universidade de Brasília ("Recordando sem ira"). Completam os "extras" do livro, dois ensaios e o conto, "Tio Coito", de autoria do próprio Back.

"A Guerra dos Pelados", filmado em 1970 e lançado nacionalmente um ano depois (e hoje disponível em DVD na "Cinemateca Sylvio Back", Versátil, São Paulo), permanece o único longa-metragem a ficcionar no cinema episódios da ciclópica, mas sempre esquecida, quando não omitida e menosprezada pela academia, Guerra do Contestado. Um violento conflito de fronteiras e interesses políticos, eclosão messiânica e demanda bélica pela posse da terra, que ensangüentou o interior de Santa Catarina e do Paraná entre 1912 e 1916. Para Back, o Contestado é o movimento social mais soterrado do inconsciente coletivo nacional da luta do homem do campo no século XX.


"LANCE MAIOR"

A publicação do roteiro de "Lance Maior" (186 págs. R$30,00) coincide com os quarenta anos do lançamento nacional do filme que, no recente Festival de Brasília, foi alvo de homenagens, inclusive, sendo exibido na noite de encerramento do certame.

Foi no Festival de Brasília de 1968 que o longa-metragem ganhou seus dois primeiros prêmios, o de "melhor atriz" (Irene Stefânia) e o de "melhor cartaz", feito pelo arquiteto e designer catarinense, Manoel Coelho, hoje radicado em Curitiba, autor, também, da capa deste edição comemorativa do roteiro.

O livro contém ensaio de Rosane Kaminski, da UPPR, sobre o filme, ela que este ano doutorou-se na USP com a tese, "Poética da angústia: história e ficção no cinema de Sylvio Back", e dois textos de Back, um deles sobre roteiro e outro biografando o fotógrafo do filme, Hélio Silva ("Uma doce luz brasileira"), igualmente responsável pelas fotos de cena, a maioria reproduzida num caderno especial.

Adiante reprodução da orelha do roteiro de "Lance Maior", assinado pelo editor da Imago, Eduardo Salomão.

"Geralmente, roteiro vem a lume depois de filmado. Um texto, muitas vezes cifrado com termos da carpintaria da filmagem, mas onde ocorre uma recaptura de seu berço literário, acabando por desvelar (ou esconder!) a transmutação dele para outro código. É quando então nos damos conta de estar lendo e lidando com suportes estéticos absolutamente independentes, melhor, interdependentes.

Cinema é visibilidade, literatura, invisibilidade, nas palavras de Sylvio Back, o autor, com Oscar Milton Volpini e Nelson Padrella, deste volume com o argumento/roteiro completo de "Lance Maior" (1968), recheado de alguns inusitados "extras", para usar o jargão do DVD. Inclusive, com um caderno de sensíveis imagens em preto-e-branco clicadas pelo fotógrafo do filme, Hélio Silva, uma homenagem póstuma a um mestre da fotografia de cinema do país.

Já é público e notório que a estante de roteiros no Brasil é rarefeita, aliás, na contramão do que ocorre na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, por exemplo. Back, ele próprio, diretor de "Lance Maior", é um campeão de títulos publicados. Entre livretos e livros de curtas e médias-metragens, como de dez longas, sua biblioteca ascende a mais de uma dezena. E a Imago, orgulhosamente, alinha-se entre seus editores, tendo assinado nos dois últimos anos os roteiros de "Aleluia, Gretchen" e de "Lost Zweig" (este, bilíngüe, português/inglês), ambos auspiciosamente recepcionados pelo público e pela mídia.

Publicando agora o roteiro de "Lance Maior", longa-metragem rodado em Curitiba (PR) no emblemático 68 e, ao longo dos seus quarenta anos de sobrevida, transformado em filme cult do nosso cinema, estamos conscientes da relevância de disponibilizar aos nossos fiéis leitores mais esta criação da obra de Back, um dos mais premiados cineastas brasileiros."


Sobre o autor

Sylvio Back é cineasta, poeta, roteirista e escritor. Filho de imigrantes, pai húngaro e mãe alemã, é natural de Blumenau (SC). Ex-jornalista e crítico de cinema, autodidata, iniciou-se na direção cinematográfica em 1962, tendo escrito, dirigido e produzido até hoje 36 filmes, entre curtas, médias e dez longas-metragens, esses, a saber: "Lance Maior" (1968), "A Guerra dos Pelados" (1971), "Aleluia, Gretchen" (1976), "Revolução de 30" (1980), "República Guarani" (1982), "Guerra do Brasil" (1987), "Rádio Auriverde" (1991), "Yndio do Brasil" (1995), "Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro" (1999) e "Lost Zweig" (2003).

Publicou vinte livros entre poesia, ensaios e os roteiros dos filmes, "Lance Maior", "Aleluia, Gretchen", "República Guarani", "Sete Quedas", "Vida e Sangue de Polaco", "O Auto-Retrato de Bakun", "Guerra do Brasil", "Rádio Auriverde", "Yndio do Brasil", "Zweig: A Morte em Cena", "Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro" (tetralíngüe), "Lost Zweig" (bilíngüe) e "A Guerra dos Pelados".

Obra poética: "O caderno erótico de Sylvio Back" (Tipografia do Fundo de Ouro Preto, Minas Gerais, 1986); "Moedas de Luz" (Max Limonad, São Paulo, 1988); "A Vinha do Desejo" (Geração Editorial, SP, 1994); "Yndio do Brasil" (Poemas de Filme) (Nonada, MG, 1995); boudoir" (7Letras, Rio de Janeiro, 1999); "Eurus" (7Letras, RJ, 2004); "Traduzir é poetar às avessas" (Langston Hughes traduzido) (Memorial da América Latina, SP, 2005), "Eurus" bilíngüe (português-inglês) (Ibis Libris, RJ, 2006); "kinopoems" (@-book) (Cronópios Pocket Books, SP, 2006); e "As mulheres gozam pelo ouvido" (Editora Demônio Negro, SP, 2007). -


SERVIÇO:

O QUE: Lançamento dos roteiros dos longas-metragens, "A Guerra dos Pelados" (1971) e "Lance Maior" (1968), ambos de Sylvio Back, com a presença do autor.
QUANDO: Dia 16 de dezembro de 2008, terça-feira, às 19h30
ONDE: Livros & Livros (Rua Jerônimo Coelho, 215), Centro, Florianópolis-SC
QUANTO: Evento aberto ao público
CONTATO: Livraria (48) 3028-6244

A atividade conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Arte (Secarte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, em Apoio de Divulgação.

Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

“Verbais: ninho de palavras” com a OPT no Teatro da UFSC


A Oficina permanente de Teatro do DAC/UFSC apresenta o espetáculo “Verbais: ninho de palavras”. 
Dia 09/12, terça-feira, às 21 horas, no Teatro da UFSC com entrada gratuita. Pede-se que o público chegue com meia hora de antecedência ao teatro.


“Verbais: ninho de palavras” com a  Oficina Permanente de Teatro  - OPT                                             
O Poema como um Pré-Texto, o Poema como um Texto, o Poema como uma Poesia. Obras  do espanhol Garcia Lorca, do Poeta Português João Jacinto, d@s  brasileir@s Paulo Leminski, Cora Coralina e Luiz Islo Nantes Teixeira.

A poesia é uma das grandes possibilidades de desenvolvimento aos estudantes de teatro, porque estimula a sensorialidade e ao mesmo tempo requer ao universo  cognitivo o emprego dos estudos teóricos da Interpretação, resultando em encenações ágeis, de profundo teor lírico que se mesclam ao humor subjacente  de alguns versos encenados.

O equilíbrio entre o significado da palavra, o significante enquanto poesia e a linguagem corporal  daí suscitada, são elementos significativos ao universo da aprendizagem atoral.

O poeta e damaturgo  Garcia Lorca, o poeta  curitibano Paulo Leminski, a poetisa Cora Coralina, o poeta  português  João Jacinto e Luiz Islo Nantes Teixeira, compõem  com seus poemas a estrutura dramática de  “Verbais:  ninho de palavras”.

As poesias são  interpretadas pontuando um trabalho   corporal  acentuado, bem como  uma  coreografia capaz de propiciar aos alunos-atores concederem  uma maior profundidade aos poemas  escolhidos, ou  seriam colhidos? recolhidos? 

Um momento certamente mágico ao público. A entrada é liberada, mas solicita-se a chegada com meia hora de antecedência ao Teatro.

Sobre a Oficina Permanente de Teatro – DAC/UFSC

A Oficina Permanente de Teatro da UFSC recebe alunos da UFSC e pessoas da Comunidade. Há mais de duas décadas, é um importante laboratório do fazer teatral, que segue uma metodologia da sua coordenadora, a  diretora de teatro da UFSC, Msc. Carmen L. Fossari, denominda: “De Como Ser Para Interpretar Um Outro Ser”.

Possibilitar uma experiência teatral para alunos da UFSC e pessoas da comunidade é um dos objetivos da OPT. O estudo teatral acontece concomitante  às montagens cênicas  seguindo o pressuposto “De Como Ser Para Interpretar Outro Ser”. 

Tal metodologia tem sido empregada ademais da UFSC, junto  a grupos e escolas teatrais  da América Latina. Está programado  para o ano de 2010 um grande encontro   de escolas  teatrais da América Latina para  ser formalizada a Escola Latino Americana De Teatro Popular, que deverá ser vinculada a organismos nacionais e internacionais, sempre priorizando  o laboratório de  pesquisa e do fazer teatral com a formação do Ator-Atriz. A  OPT  possibilita o registro profissional  como Ator/Atriz, junto ao Ministério do Trabalho, através do Sindicato da Categoria.


FICHA TÉCNICA:

Elenco: Augusto Sopran  (Mímico Convidado), Mariana Lapolli, Flora Moritz Silva, Rubia Medeiros Silva, Lucia Amante,  Gabriel Orcajo, Clarissa Gasko, Everton  Teixeira, Carla Algeri, Viviane Cavalcante Pinto.
Técnica Vocal: Elo Dorneles
Sonoplastia: Ima D.Aranda
Professores das Turmas I  e II da OPT, II SEMESTRE: Lou Hamad, Alexandre Passos, Sérgio Bessa
Maquiagem: Fernanda Finardi
Laboratórios Corpo e Poemas: ainda os alunos: Eduardo, Fernando Silva, Nicoli, Giovana e alunos da I fase.
Direção Geral  e Iluminação: Carmen L. Fossari
Produção; Grupo Pesquisa Teatro Novo – DAC/UFC
Promoção: Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.


SERVIÇO:

O QUE: Espetáculo teatral VERBAIS: ninho de palavras com a OPT - Oficina Permanente de Teatro do DAC/UFSC
QUANDO: Dia 9 dezembro de 2008, terça-feira, às 21h00
ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis.
QUANTO: Gratuito. Pede-se ao público para chegar ao teatro com meia hora de antecedência. 

Fonte: [CW] DAC: SECARE: UFSC, com material da OPT.

Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Projeto 12:30 recebe a banda Balanço Bruxólico


O Projeto 12:30 encerra suas atividades do ano de 2008 com o show da banda Balanço Bruxólico.
O evento acontece nesta quarta feira dia 03 de dezembro, na Concha Acústica da UFSC, tem início às 12h30 e é gratuito e aberto à comunidade.

O quarteto, formado por Gabriel Jacomel (voz), Henrique Meyer (guitarra), Tuco Parizotto (contrabaixo) e Paulo Pabis (bateria), executa há quase um ano, um som pulsante de bumbo dançante, baixo percussivo, guitarras embebidas em cry babys e vocais embebidos em café preto, sem açúcar.

As composições trazem a fusão do funk, em sua essência de origem),e do rock alternativo, evidenciando influências de bandas como Black Rio, Parliament/Funkadelic, James Brown, Led Zeppelin, Beastie Boys, Mutantes, Smashing Pumpkins, Chico Science & Nação Zumbi, Mundo Livre, Red Hot Chili Peppers, Jane's Addiction, Pixies, Rage Against The Machine, Faith No More, Jamiroquai, Tim Maia, The Clash, entre muitas outras.

Mais informações: www.myspace.com/balancobruxolico

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, o projeto apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através
dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.


SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação da banda Balanço Bruxólico, no Projeto 12:30
ONDE: Concha Acústica da UFSC
QUANDO: 03 de dezembro de 2008, quarta-feira, às 12h30min
QUANTO: Gratuito e aberto ao público
CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Luís Knihs – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC: SECARTE: UFSC

Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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“Rosas Tristes” estréia no Teatro da UFSC

Foto: A obra O Pequeno Príncipe inspirou a peça teatral (*)

Teatro da UFSC, estréia da peça “Rosas Tristes”

Dias 1 e 2/12, segunda e terça-feira, às 19 horas. Entrada gratuita.

Rosas Tristes é a frutificação do projeto de pesquisa "O teatro pós-dramático e seu ensaio para a pedagogia", desenvolvido entre os artistas Cleístenes Grött, Felipe Queriquelli e as crianças da ONG Casa da Criança do Morro da Penitenciária.

A partir da obra "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry, o espetáculo toca em questões relacionadas ao universo infantil e seus desdobramentos através do olhar sugerido pela estética do teatro pós-dramático.

A partir da estética do pós-dramático, a obra “O Pequeno Príncipe” é desdobrada e reinventada, por assim dizer, pelos diretores e atores a partir de suas próprias vivências. O espetáculo não segue um enredo linear, mas sugere uma atmosfera onírica.

O espetáculo é resultado do trabalho desenvolvido neste ano na ONG Casa da Criança do Morro da Penitenciária, em Florianópolis.

Cleístenes Grött é graduando em Artes Cênicas na UDESC, e como ator desenvolveu trabalhos com o grupo Teatro em Trâmite. Como diretor dirigiu a peça teatral “A” que tocava em questões sobre o universo feminino. Recentemente trabalhou como pedagogo e diretor de teatro na ONG Casa da Criança do Morro da Penitenciária.

Felipe Queriquelli é graduado em Artes Cênicas pela UDESC. Desenvolveu trabalhos como diretor e ator pelo grupo teatral ZorraBizarra de Florianópolis. Trabalhou como ator junto ao grupo teatral Teatro Sim...Porque Não?, com o espetáculo teatral “E o céu uniu dois corações...”, direção de Neyde Veneziano. Há pouco mais de 7 meses ingressou à ONG Casa da Criança do Morro da Penitenciária para trabalhar como professor e diretor de teatro.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.


SERVIÇO:

O QUE: Espetáculo “Rosas Tristes” inspirado na obra “O Pequeno Príncipe". Duração: 45 minutos
QUANDO: 2ª e 3ª feira (01/12 e 02/12) às 19h
ONDE: Teatro da Igrejinha (Ufsc)
QUANTO: Entrada gratuita.
CONTATO: (48) 8828-7088 e 8427-2777

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material do grupo.

(*) A imagem que ilustra esta noticia está disponível no site tormentaritmica.files.wordpress.com/2008/02

"Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas poucas se recordam disso." (Antoine de Saint-Exupéry)

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Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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domingo, 30 de novembro de 2008

Fundo Padrão: exposição de Michal Kirschbaum

Foto: A artista Michal Kirschbaum e trabalho com serigrafia em azulejo.  (Divulgação)

Fundo Padrão é a última exposição da Galeria de Arte da UFSC em 2008

A última realização da Galeria de Arte da UFSC em 2008 traz a exposição “Fundo Padrão”, da jovem artista israelense naturalizada brasileira Michal Kirschbaum. 

Visitação: de 2 a 18 dezembro 2008 e de 09 a 20 fevereiro 2009

A mostra procura apresentar as possibilidades de re-significação da relação homem-espaço, através de pinturas, esculturas e fotografias. “Fundo Padrão” terá sua abertura no dia 2 de dezembro, com a presença da artista, ficando em cartaz até o dia 18/12. Com o recesso escolar, reabre no dia 9 de fevereiro, e permanece aberta para visitação até o dia 20 do mesmo mês. A entrada é gratuita e aberta à comunidade. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30.

A artista e as obras

Michal Kirschbaum é artista visual. Nasceu em Jerusalém no ano de 1978, e iniciou seus estudos na área ao cursar 2 anos (1998 e 1999) de Artes Plásticas na Escola Nacional de Belas Artes Prilidiano Pueyrredon, do Instituto Universitário Nacional del Arte (IUNA) e Desenho Gráfico na Universidade de Buenos Aires (UBA), ambas na capital argentina. Obteve bacharelado em 2006, já no Brasil, em Artes Visuais (com ênfase em Desenho) pelo Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre. Atualmente, cursa Artes Plásticas (licenciatura) na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e trabalha com fotografia, serigrafia, desenho e pintura.

Michal Kirschbaum já participou de 13 mostras coletivas, a maioria em Porto Alegre e Buenos Aires, e foi uma das vencedoras do concurso de fotografia da UDESC/ 2008 além de ter obtido uma menção honrosa. Em 2007 teve uma exposição coletiva da qual participou indicada ao Prêmio Açorianos de Artes Visuais com a mostra fotográfica SobreImagem, realizada em Porto Alegre. “Fundo Padrão” é a primeira exposição individual da artista.

A seleção de obras para a exposição procura abordar e ressignificar elementos cotidianos, através de pinturas em acrílico, serigrafias e fotografias, como em obras onde reinventa a percepção sobre os objetos, através de colagens, recortes, aproximações e inserções de outros elementos. As obras, produzidas entre 2005 e 2008, remetem ao indivíduo e suas relações com o espaço e os objetos, aproximando-o do íntimo, do subjetivo, em contraste com estes objetos que pertencem a um padrão cultural, estabelece assim relações entre o que é íntimo, próprio do corpo, e sua relação com suportes que são objetos convencionais. Para isso a artista se utiliza de peças de jogos infantis até fios de ortodontia, blocos de jornais e fios de cabelo.

Na exposição, o público poderá manipular os trabalhos Contém/Contido/Contém, feitos pela artista com serigrafias em azulejo.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.


SERVIÇO:

O QUE: Exposição “Fundo Padrão”, de Michal Kirschbaum
ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência
QUANDO: Abertura, com a presença da artista, no dia 2 de dezembro de 2008, terça-feira, às 18h30. Visitação: até 18 de dezembro. Reabre dia 9 de fevereiro de 2009 e fica em cartaz até o 20/02. De segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30. 
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade
CONTATO: www.dac.ufsc.br - Galeria: (48) 3721-9683 ou galeriadearte@dac.ufsc.br


Fonte: Gustavo Bonfiglioli, Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa DAC: SECARTE: UFSC.

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FUNDO PADRÃO, por Michal Kirschbaum

Trata-se com certeza, de superfícies e da obsessão de interferir nelas. Além de se referir ao espaço e territórios reais, Fundo Padrão refere-se a espaços conceituais e imaginativos, pessoais e coletivos. Como um caldo que participa na gênese de nossa pessoalidade e da construção de nossas paisagens, reais e imaginárias, ele compõe nosso sensível e é razão de constantes conflitos pela busca e encontro contínuo de novas relações com o mundo: experiências essas que ocasionam uma reconstrução de nossas bases, recriando novamente nossas paisagens, num ciclo de sensações reflexões e interações: movimento da vida e da transformação.

Deleuze em Pintura: el concepto de diagrama, 2007 coloca que a superfície branca é cheia de tudo, cheia do mundo que nos pertence, assim entende-se o suporte como um espaço já com significados anteriores ao ato artístico, sendo este ou outros suportes de linguagens um espaço que muito contém e no qual pode ser inserida a idéia de Fundo Padrão. Assim, de encontro à relação do cheio e do vazio, insisto em colocar que o vazio é sim um espaço cheio, assim como nos lembra Benedetti no poema Ese Gran Simulacro, 1955, que o esquecimento está muito cheio de memória.

O trabalho sobre o suporte, qualquer que seja, consiste então em sistemáticos abandonos e escolhas desse fundo que nos compõe. O fundo, não é um padrão homogêneo, conta sim com a repetição dos vícios dos costumes e dos lugares comuns nos quais o artista busca desconstruir à procura de novas percepções.

Perfurar, arranhar, de forma a querer ultrapassar a superfície a embalar; Criar camadas, de forma a esconder ou velar uma superfície anterior, unindo-se a ela mas também modificando-a são atos próprios da prática do desenho e da pintura, respectivamente. Este fazer é proposto aqui inclusive fora da situação tradicional dessas linguagens, com outros suportes e materiais, com o intuito de ressignificar assim os objetos e o próprio fazer da pintura e do desenho, na busca de novas reflexões por deslocamentos e aproximações.

Temas que passam pelo indivíduo solitário, em relação com os objetos e o espaço nos seus caminhos diários apresentam-se aqui nesta exposição sem necessariamente apresentar este indivíduo. As obras compõem uma seleção de trabalhos produzidos no período de 2005 a 2008.

Padrões próprios de papeis de parede de interiores aparecem em algumas obras, como em Pequeno Arquiteto, 2007, onde peças deste jogo infantil são embaladas por papel de parede, padrão utilizado em decoração no interior de casas, que simula imagens e cores para o conforto do lar, sendo aqui utilizados na própria construção de casa num universo infantil.

“Ulcerações de cor”, 2008 é um trabalho no qual foram utilizados jornais empilhados como suporte plástico, de forma a obter-se um bloco. A partir de recortes retiro pedaços de papel, de forma a perfurar este bloco informacional e crio nichos que foram preenchidos parcialmente com pigmentos de cor. É feito assim um depósito de cor em substituição ao padrão informacional, entidades cor, quase espirituais, se inserem em um espaço de poucos devaneios.


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Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Musical Árvore Sagrada no Teatro da UFSC

Foto: Imagem de divulgação do bando.

Teatro da UFSC recebe apresentação do musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”. Dia 30/11, domingo, em duas sessões, às 17 e às 20 horas

Acontece no Teatro da UFSC neste domingo, 30/11, a apresentação do musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”, em duas sessões, uma às 17 e outra às 20 horas, ambas com uma hora de duração.

Com apresentações já realizadas em Florianópolis no Teatro Álvaro de Carvalho e no Centro de Cultura e Eventos da UFSC em 2007, o Bando encerra este ano de atividades com uma mostra da cultura afro-brasileira, compartilhando como público a arte integrada.

Inspirado na lenda da Árvore Sagrada, tradição oral afro-brasileira, o musical traz para o palco do Teatro da UFSC uma colagem de música, dança e teatro, tudo comandado pelo som do berimbau, o instrumento sagrado da capoeira. O espetáculo é inspirado em elementos da ecologia social.


O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. 


SERVIÇO:

O QUE: Espetáculo Musical “Árvore Sagrada – A Lenda do Berimbau”,
QUANDO: Dia 30 de novembro de 2008, domingo, às 17 e às 20 horas
ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis
QUANTO: Inteira: R$ 15,00 e meia: R$ 7,50 
CONTATO: (48) 9912-9943

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material do grupo.

Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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Dança Egípcia no Teatro da UFSC


Acontece no Teatro da UFSC neste sábado, 29/11, a apresentação do espetáculo de Dança Egípcia e sua Evolução, com o grupo Bastet Estúdio de Danças Egípcias, e convidados.

O espetáculo conta a história evolutiva da arte da dança do ventre desde sua origem até os dias atuais.  Uma arte cuja trajetória teve início no Egito, na Mesopotânia , na Índia e outros lugares, e com o tempo sofreu modificações e influências de outras culturas, bem como a  árabe, espanhola e a indiana.

Serão apresentadas diversas danças com várias modalidades que contarão a história dessa dança. O trabalho do grupo é monitorado pela professora e bailarina Ângela Timm, profissional há mais de doze anos, que vem se apresentando em diversos lugares, e que também é especialista na dança da serpente. A professora diz que seu maior cuidado sempre foi conquistar respeito a esta arte tão deturpada e distorcida pelo desconhecimento e preconceito.

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. 


SERVIÇO:

O QUE: Espetáculo Dança Egípcia e sua Evolução, com o Grupo Bastet Estúdio de Danças Egípcias
QUANDO: Dia 29 de novembro de 2008 às 21 horas
ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis
QUANTO: Ingressos antecipados pelo celular ou no dia, a R$20,00 
CONTATO: (48) 8415-0125, 8407-8119 ou 9626-1734


Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material do gurpo.

Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Exposição de Silvio Pleticos - úlitimo dia na UFSC

Foto: Formas 7, Acrílico sobre eucatex, 122 x 97,5 cm (por Nilson Só / DAC)

Último dia para visitar a exposição sobre a trajetória de Sílvio Pleticos na Galeria de Arte da UFSC
Uma exposição em homenagem ao artista.

Esta sexta-feira, 28/11, é o último dia para visitar a exposição “Trajetória Artística de Sílvio Pléticos”, que reúne parte do acervo de um dos mais importantes e internacionalmente reconhecidos artistas plásticos de Santa Catarina. A exposição está na Galeria de Arte da UFSC, vinculada ao Departamento Artístico Cultural (DAC-SECARTE), e tem sido considerada como uma das mais expressivas mostras realizadas na Galeria. O período de visitação vai até esta sexta-feira, das 10h às 18h30, no andar térreo do Centro de Convivência da UFSC. 

A exposição é uma homenagem ao artista que foi convidado para realizar essa mostra individual, em que serão apresentados cerca de 40 trabalhos, dentre eles, sete esculturas em gesso ou resina patinada e cerca de 30 pinturas, com dimensões que variam dos 40cm a mais de dois metros de comprimento. Há trabalhos de várias épocas, sendo alguns deles produzidos especialmente para essa mostra.

Sílvio Pléticos, desenhista, pintor e professor de arte, veio da região dos Bálcãs (sudeste europeu), e tem residência fixa em Florianópolis desde 1967, tendo passado por Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre e Passo Fundo (RS). Praticante de uma arte inclassificável, que consegue reunir e reinventar movimentos vanguardistas como o cubismo, expressionismo e surrealismo como base para uma nova forma de pintura, Pléticos ainda dedica um diálogo exclusivo com o público da comunidade universitária. 

Durante a mostra, Silvio Pleticos participou do projeto “Encontro com o Artista”, em que falou do processo criativo e das técnicas utilizada na sua obra, e relatou parte da sua trajetória de vida, o que causou profundo interesse do público presente. Com 85 anos de vida, o artista dá uma demonstração de vitalidade, criatividade e disposição para a produção artística.

O Artista

Sílvio Pléticos é artista plástico e professor reconhecido mundo afora pelo seu trabalho. Nasceu em 1924 na então italiana cidade de Pula, atualmente pertencente ao território croata. Ainda jovem, ao encontrar um pedaço de vidro no chão, compôs sua primeira obra com folhas secas, uma asa de borboleta e um pedaço de papel de chocolate. Ao colocar outro vidro por cima, afirmou: “Eu fiz um quadro”, fato que marcou o início de uma trajetória promissora, porém com muitos empecilhos.  

Órfão, o artista morou por seis anos em um orfanato, e passou por várias profissões manuais, como sapateiro, marceneiro, ferreiro, confeiteiro, pedreiro, entre outras. A partir de 1939, iniciou seus estudos em Milão, na Itália. Tendo vivido o contexto da Segunda Guerra Mundial, – o artista inclusive foi recrutado como soldado -, e com origem em uma região da Europa marcada por diversos conflitos étnicos e separatistas, Sílvio Pléticos assimilou, na guerra, uma sensibilidade artística que marcaria toda a sua obra. A primeira mostra foi em 1945, ao final da Segunda Guerra e a pedido do comandante, para aproveitar o “clima de alegria e reestruturação social”.

Posteriormente, durante um emprego como ajudante de pedreiro, conheceu autoridades que o ajudaram a ingressar na Escola de Arte Aplicada de Zagreb (capital da Croácia) como ex-combatente, em 1947. Lá estudou até 1954, e especializou-se em pintura mural. Em 1961, casado e já exercendo o ofício de professor de arte, veio para o Brasil.

Pléticos, hoje com 84 anos (registrados em cartório), interessa-se pela arte não somente pelo valor estético, mas também pelo seu respaldo social. Um dos principais elementos de sua obra é a figura do peixe, que representa a fartura, pela época em que o alimento era escasso para o artista. Sua trajetória profissional pode ser assim descrita: 

1952 - Primeira exposição: uma coletiva em Pula. 
1954/59 - Professor de desenho e pintura nas escolas de Vondnjan, Fazana e Jursici - Iugoslávia. 
1961/66 - Catedrático de desenho e pintura na Faculdade de Artes Plásticas de Ribeirão Preto, São Paulo (SP) - Brasil. 
1967 - Professor de desenho e pintura na Escola de Arte de Passo Fundo (RS). 
1968/72 - Responsável pelos cursos de desenho e pintura do Museu de Arte de Santa Catarina. 
1972 - 1°Prêmio "Salão Sesquicentenário da Independência", Florianópolis (SC). 1°Prêmio "salão SAPISC", Florianópolis (SC). Bienal Nacional, São Paulo. 
1975 - 1°Prêmio - "Salão Istria Nobilíssima", Trieste - Itália. 
1976 - Individual "Galeria ARS Artis", Florianópolis (SC). Catarinenses na "Maison de France", Rio de Janeiro. Bienal Nacional, São Paulo. 
1977 - IV Bienal de Artes Visuais, Porto Alegre (RS). 
1978 - "Palazzo Constanzi", Trieste - Itália. Individual Galeria "Victor Meirelles", Florianópolis (SC). 
1979 - Coletiva "Villa Manin de Passariano", Udine - Itália. 
1980 - Individual "Galeria Verde Vale", Itajaí (SC). Casa de Cultura, Florianópolis (SC). "Sete Grandes Nomes da Pintura Brasileira", Florianópolis (SC). 
1981 - "Hours Concours", Coletiva Pan´Arte, Florianópolis (SC). III Mostra de Desenho Brasileiro (convidado), Curitiba (PR). Galeria Açu-Açu, Blumenau (SC), individual "Stúdio de Artes", Florianópolis (SC). 
1982 - Individual "Max Stolz Galerie", Florianópolis (SC). 
1983 - "A Ilha Revisitada", Museu de Arte de Santa Catarina. 
1984 - Panorama Catarinense de Arte Pintura 84 (itinerante). 
1985 - Exposição Arte na Primavera, Shopping Center Itaguaçu, Florianópolis (SC). 
1986 - Individual Galeria Espaço de Arte, Florianópolis (SC). Individual no Teatro Carlos Gomes, Blumenau. 25 anos de Brasil, Museu de Arte de Santa Catarina. 
1994 - Espaço Cultural Fernando Becker - BADESC, Florianópolis (SC). 
1995 - Individual Espaço de Arte Açu-Açu. 
1996 - Coletiva "A Ilha em Buenos Aires", Argentina. 
A partir de 1996 Pléticos continua com suas atividades: mostras coletivas e individuais, palestras, cursos, membro de júris de seleção e premiações em diversas cidades do país, porém não registra mais essas passagens profissionais. No Salão Nacional Victor Meirelles (2003), o Museu o agraciou com uma retrospectiva de 25 anos.
2008 - Exposição de pinturas com Albernaz e Pimenta, na Helena Fretta Galeria de Arte, Florianópolis, SC: de 24/06 a 05/07/2008. Ano de comemoração dos 20 anos de criação da Galeria. 

Instituto Sílvio Pléticos

Em homenagem simbólica ao artista, foi fundado em São Pedro de Alcântara, município próximo a Florianópolis, em 19 de julho de 2004, o Instituto Sílvio Pléticos que tem caráter representativo, educativo e beneficiente, com personalidade jurídica própria e sem fins lucrativos, políticos ou religiosos. Foi criado para desenvolver ações cidadãs nas áreas artístico-cultural, educacional, turística, ecológica e de assistência social. Foi escolhido o nome de Sílvio Pléticos por ser este um cidadão conceituado em São Pedro de Alcântara e um grande Artista Plástico de renome Internacional. 

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural - DAC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.


SERVIÇO:

O QUE: Exposição “Trajetória Artística de Sílvio Pléticos”, com pinturas e esculturas do artista
ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência
QUANDO: Até dia 28 de novembro de 2008, sexta-feira, das 10 às 18h30. 
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade
CONTATO: www.dac.ufsc.br - Galeria: (48) 3721-9683 ou galeriadearte@dac.ufsc.br


Fonte: [CW] e Gustavo Bonfiglioli, acadêmico de jornalismo – Assessoria de Imprensa DAC: SECARTE: UFSC

Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

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