sexta-feira, 31 de julho de 2009

Espetáculo teatral "Como Crianças"

Igrejinha da UFSC recebe estreia do espetáculo "Como Crianças", produção de grupos da grande Florianópolis

Dias 31 de julho e 01, 02, 07, 08 e 09 de agosto (sextas, sábados e domingos), às 20h30

A Igrejinha da UFSC recebe a estreia do espetáculo teatral "Como Crianças", realização dos grupos Teatro em Trâmite e Anônimo Ato Grupo Teatral, da grande Florianópolis, com os atores João Rodrigo Mendes e Lorenzo Lombardi , e direção de André Franciso.

O espetáculo será apresentado nos dias 31 de julho e 01, 02, 07, 08 e 09 de agosto (sextas, sábados e domingos), sempre às 20h30. Pelas características da proposta, a lotação máxima é de 40 pessoas. Ingressos no local ou por telefone.

O espetáculo “Como Crianças”

Livremente inspirado na obra “O Arquiteto e o Imperador da Assíria” do escritor espanhol Fernando Arrabal, “Como Crianças” tem direção e concepção artística de André Francisco, que também assina a iluminação e a cenografia com colaboração de Lorenzo Lombardi e Ingrid Isoppo. A dramaturgia é assinada por João Rodrigo Mendes e os figurinos de Ingrid Isoppo. A realização do espetáculo surge da parceria de duas companhias da grande Florianópolis: o Teatro em Trâmite, da capital e o AnônimoAto Grupo Teatral, de São José.

No elenco, o ator João Rodrigo Mendes, que retorna à cena catarinense após ter participado em 2008 do projeto Geografia da Palavra, promovido pela FUNARTE/SP sob a coordenação do diretor e ator Antônio Abujamra, e o ator Lorenzo Lombardi, participante do curso de formação ministrado por André Francisco, diretor do Teatro em Trâmite.

Os personagens de "Como Crianças" são dois homens que se desdobram em vários outros que vão aparecendo no decorrer do espetáculo.

Através de um constante jogo de faz-de-conta entre um dominador e um dominado, que invertem seus papéis e compartilham do espaço cênico até desvendar a relação entre si. A todo o momento, os personagens se enredam numa cadeia de ações que acaba desnudando seus medos e conflitos internos.

A direção de André Francisco objetiva causar forte identificação no espectador ao inspirar pena e raiva, o ódio e o amor, o medo e o desprezo pelos personagens ao tratar de temas como religião, justiça, canibalismo e guerra. A fragilidade das relações humanas é mostrada de forma poética e caótica, intensa e real.

Os grupos de teatro

Desde sua fundação em 2004, os grupos AnônimoAto e o Teatro em Trâmite já foram contemplados com vários prêmios de apoio à cultura, participaram de festivais nacionais com outros espetáculos e fizeram temporadas em cidades do interior do estado de Santa Catarina. Para o segundo semestre de 2009, além de dar continuidade ao espetáculo “Como Crianças”, o Teatro em Trâmite, em parceria com o Persona Grupo de Teatro, apresenta o espetáculo “A Galinha Degolada” com direção de Jefferson Bittencourt em festivais de teatro no estado de São Paulo e na Argentina.

SERVIÇO:
O QUÊ: Espetáculo teatral “Como Crianças”
QUANDO: 31 de julho e 01, 02, 07, 08 e 09 de agosto de 2009
ONDE: Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade
HORA: 20h30
REALIZAÇÃO: Teatro em Trâmite e Anônimo Ato Grupo Teatral
DIREÇÃO: André Francisco
ELENCO: João Rodrigo Mendes e Lorenzo Lombardi
VALOR: R$ 20,00 (inteira) R$ 10,00 (meia)
LOTAÇÃO MÁXIMA: 40 lugares
INGRESSOS: no local ou pelos fones (48) 8432-8788 ou 9957-3790
Maiores informações: www.comocriancas.blogspot.com

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material do grupo



quinta-feira, 30 de julho de 2009

CURSOS E OFICINAS DE ARTE DO DAC


CURSOS E OFICINAS DE ARTE DO DAC

O Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, abre inscrições para os interessados em participar dos cursos e oficinas de arte que serão oferecidos no segundo semestre de 2009.

As inscrições devem ser feitas na sede do DAC, Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, de 3 a 7 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. As atividades são abertas à comunidade em geral.

Serão oferecidos cursos e oficinas gratuitamente e outros com taxa semestral. Verifique os valares detalhados em cada atividade na relação abaixo.

Informações:
(48) 3721-9348 e 3721-9447 www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Há curso/oficina gratuito, outros sem mensalidade, apenas com uma taxa de inscrição por curso/oficina no valor de R$ 40,00 (material não incluso), e outros cujo valor será definido em reunião com os interessados. Confira os valores na relação de curso/oficina citada abaixo.

Novas atividades poderão ser realizadas pelo DAC, e serão divulgadas oportunamente. Os cursos/oficinas oferecidos pelo DAC, e que já estão em andamento desde o início do ano, sem vagas no momento, não são mencionados aqui.

Veja a relação dos cursos e oficinas de arte com oferecimento de vagas para este semestre, incluindo cronograma, horário e outros detalhes, na relação abaixo:

OFICINA DE TEATRO: O JOGO DA INTERPRETAÇÃO

Os encontros terão como foco o jogo na interpretação e o jogo com o texto (ou fragmentos de texto), com o objetivo de desenvolver a fluência e a flexibilidade da presença em cena. Será explorada, através do jogo, a interação corpo-espaço-texto de modo a facilitar a apropriação, contextualização e adaptação do texto pelos participantes. Oficina para iniciantes. 30 horas.

Ministrante: Biange Cabral

Data: 4ªfeiras das 19h00 às 21h30

Número de vagas: 20

Inicio: 12 de agosto

Local: Igrejinha da UFSC

Valor: Inscrição: R$ 40,00

Sobre a ministrante:

Biange Cabral é diretora de Artes Cênicas (DAC/UFSC) e professora da graduação e pós-graduação em Teatro do Ceart/UDESC. Mestre em Teatro pela USP e PhD em Drama pela UCE/Inglaterra. Coordenou intercâmbio de pesquisa entre a UFSC, a UDESC e a University of Exeter/UK (programa de intercâmbios CAPES/Conselho Britânico), de 1997 a 2001. Foi tesoureira da ABRACE (Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Teatro) na gestão 2002-2004. Publica nas áreas de Pedagogia do teatro e Recepção teatral.

OFICINA PERMANENTE DE TEATRO

São oferecidas duas disciplinas por semestre seguindo a metodologia “de como ser para interpretar um outro ser” e inclui História do teatro, improvisação, interpretação, técnicas corporais e vocal, estudo e história do figurino, confecção e manipulação de títeres e montagem.

Coordenação: Carmem Lucia Fossari

Turma 1 – (iniciantes)

Horário: 3ª e 5ª às 19h00 horas

Início: 31 de agosto

Vagas: 40

Valor: A ser definido com os interessados em reunião no primeiro dia de aula.

Sobre a Oficina Permanente de Teatro (OPT):

Atuando há cerca de três décadas, num trabalho de coordenação de Carmen Fossari, desenvolve a cada ano um projeto específico relacionado ao ensino das artes cênicas. Neste projeto, atuam também professores convidados de outras instituições e da comunidade. Dentro desta oficina é desenvolvido o Curso de Formação de Ator, na qual está sendo pesquisada uma metodologia própria do ensino da Arte Teatral, integrando todas as disciplinas não dissociando a percepção da formação do ator de seu todo. A filosofia deste trabalho é "de como ser para interpretar um outro ser". A Oficina possibilita aos alunos o Registro Profissional de Ator/Atriz.

CANTO EM GRUPO PARA INICIANTES

Aberto à comunidade, com o objetivo de possibilitar a iniciação voltada à técnica do canto popular em grupo. As pré-inscrições foram realizadas no início do ano através de ficha disponível no link do coral no site do DAC. Os interessados pré-inscritos deverão formalizar e pagar a inscrição nos dias 3 e 4 de agosto. Após essa data, em havendo vagas, serão aceitas novas inscrições.

Ministrante: Miriam Moritz

Horário: (terças-feiras) 19h00 às 20h00

Inicio: 11 de agosto

Local: Igrejinha da UFSC

Valor: Inscrição: R$ 40,00.

Sobre a ministrante:

Miriam Moritz - Formada em música pela UDESC (1987), onde estudou flauta transversa, canto e canto coral. Por cinco anos praticou os mais variados tipos de música, na flauta transversa e percussão, em diversas casas localizadas em Portugal e Espanha. Em Florianópolis, lecionou na Escola Dinâmica e na escola de música Compasso Aberto, e formou três grupos vocais com os seguintes nomes: Entrando no Compasso, de crianças, Língua Solta, de adolescentes e Boca Chiusa, de adultos. Em 2003 foi professora substituta do curso de licenciatura em música da UDESC nas disciplinas de canto coral e regência, e lecionou na UNIPLAC, até 2004, as disciplinas de regência, canto coral e prática artística. Em 2003 finalizou o curso de pós-graduação em musicoterapia pela UNISUL. Também em parceria com a Hélio Amaral Escola de Música coordenou as oficinas de música da Casa de Cultura Estácio de Sá. Desde 2004 é regente do Coral da UFSC, coordena o projeto de música para portadores de Parkinson e os novos projetos de extensão: Madrigal da UFSC e Orquestra de Câmara da UFSC.

PINTANDO NOSSA IDENTIDADE

Desenvolvimento das habilidades de relacionamento, comunicação, raciocínio, capacidade de produção do trabalho como fonte de renda, criatividade e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência.

Conteúdo Programático: aprendizagem das técnicas de decoupagem; pátina; falso couro, mosaico, mármore vermelho em peças de MDF.

Ministrante: Rose Mery de Lima

Data: 4ªfeiras das 14h00 às 17h00

Número de vagas: 5

Inicio: 12 de agosto

Local: Casa do Divino - Sala 3

Valor: Inscrição: R$ 40,00

Sobre a ministrante:

Rose Mery de Lima, formada em Pedagogia - Orientação Educacional pela UFSC. Experiência na Educação Especial pelo NUCLEIND/UFSC. Cursos de arte e artesanato na escola Traços e Cores: criatividade sem limites. Coordenadora do projeto Recriando na Comunidade (DAC/UFSC) e aluna de especialização em História da Arte (Unisul).

ARTE NA ESCOLA – POLO UFSC

(Oficinas dirigidas preferencialmente aos professores da rede de ensino – gratuitamente. Para demais interessados, somente se houver vagas.)

OFICINA ABERTA: Investigação, Experimentação e Produção em Artes Visuais.

Módulo 3

Criação e construção de composições artísticas a partir de madeiras de demolição e outras superfícies e objetos. Aplicação de várias técnicas de pintura, efeitos especiais com tintas diluídas e intervenção com materiais diversos. Exploração das formas inusitadas que emergem das diversas superfícies.

Orientação: Cissa Monguilhott e Maria Regina Castro

Horário: segundas-feiras, das 14h00 às 17h00 horas

Número de vagas: 15

Inicio: 10 de agosto

Carga horária: 45

Local: Casa do Divino - Sala 1

Valor: Gratuito

EXPRESSÃO GRÁFICO-VISUAL PARA MULTIPLICADORES

A expressão gráfico-visual como campo da afetividade. Necessidade, imaginação, criação e expressão gráfica. Expressão gráfica, auto-expressão e identidade. Criação e expressão para inclusão social no mundo do trabalho. Estudo prático para o desenvolvimento da expressividade pessoal.

Ministrante: Prof. Richard Perassi Luiz de Sousa

Horário: terças-feiras, das 8h30 às 11h30 horas

Número de vagas: 15

Carga Horária: 21 horas

Início: 11 de agosto a 29 de setembro

Local: Casa do Divino - Sala 1

Valor: Gratuito

Sobre o ministrante:

Richard Perassi é professor do Departamento de Expressão Gráfica do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. É graduado em Desenho de Propaganda e Licenciado em Educação Artística pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1986), com mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1995) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000).

Trabalha com ensino universitário desde 1986. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina, anteriormente foi professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Tem experiência nas áreas de Artes Visuais, Design, Comunicação, Semiótica e Educação, atuando principalmente com os seguintes temas: semiótica aplicada, comunicação visual, comunicação de marcas, arte, arte-educação, identidade e cultura. É autor do livro “Roteiro Didático da Arte na Produção do Conhecimento” (2005).

ATUAÇÃO DO DAC

O Departamento Artístico Cultural - DAC, vinculado à Secretaria de Arte e Cultura da UFSC, desenvolve atividades de Arte e Cultura com ações de ensino, pesquisa, produção e extensão, tais como:

Exposições periódicas de Arte Contemporânea e encontros com o artista, na Galeria de Arte da UFSC, com pauta semestral aberta para seleção de interessados.

Produção cinematográfica, parcerias e apoio a produções catarinenses.

Apresentações do Coral da UFSC em eventos e escolas da comunidade e projetos de musicoterapia.

Montagens teatrais, apresentadas na cidade e região e/ou em festivais estaduais, nacionais e internacionais.

Projeto 12:30, com eventos semanais de música, teatro e dança na Concha Acústica, no Teatro da UFSC e em escolas catarinenses. Inscrições abertas para apresentações de artistas e grupos no campus da UFSC.

Midiateca Arte na Escola - Polo UFSC: com acervo de DVDs, livros e materiais pedagógicos sobre Arte para consulta e empréstimos.

Para mais detalhes, veja os links dos projetos e atividades no site do DAC ou acompanhe as Notícias publicadas em www.dac.ufsc.br

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Galeria de Arte da UFSC, exposição do acervo


Galeria de Arte da UFSC faz 20 anos e expõe obras do acervo

Abertura dia 21/07, terça-feira, às 18h. Visitação até 21 de agosto. Gratuito e aberto á comunidade.

Abre à visitação pública nesta terça-feira, 21/07, às 18 horas, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, a Exposição “Traços da Memória, Esboços da História”, com obras de arte do acervo da UFSC. A mostra comemora os 20 anos de implantação da galeria, em agosto de 1989, com sala de exposição denominada Aníbal Nunes Pires, reconhecimento ao importante personagem do movimento modernista do Grupo Sul, que veio a tornar-se o mais expressivo movimento literário-cultural que o Estado já registrou. A exposição é também uma homenagem a todos os artistas que fazem parte do acervo da Universidade. Durante a mostra está prevista realização de palestra e apresentação de DVDs sobre Arte Contemporânea. A exposição poderá ser vista até dia 21 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min.

Ao todo a exposição apresenta 35 obras, entre pinturas, desenho, gravuras, tapeçaria e esculturas, de artistas locais, de outras cidades e até de outros estados. Dentre as pinturas, está o óleo sobre tela “Rua Fernando Machado”, de Domingos Fossari, e os acrílicos sobre tela “Dançando na Chuva”, de Elias Andrade, o “Ìndio”, e “Senhora dos 4 Elementos”, de Albertina Prates.

Entre as gravuras desta mostra estão os trabalhos de André de Miranda e de Liliana Lobo Ferreira. Das esculturas expostas, há o trabalho em bronze “Mulher Sentada”, de Cremilda Santini, a cerâmica em técnica de faiança “Gestação VI”, de Rosana Bortolin, e a escultura em cerâmica “Torso”, de Rosana Garíglio de Andrade, obra que obteve o primeiro prêmio no Salão Estadual Universitário de Artes Plásticas (VIII SEUAP), realizado pela UFSC em 1987.

Do artista e médico Moacir Amaral, cuja exposição inaugurou a galeria, em agosto de 1989, será apresentado o trabalho em Crayon sobre papel, que foi premiado no Salão Universitário de Artes Plásticas de 1981. Na ocasião do Salão, o artista paulista cursava Medicina na UFSC, profissão que exerce em São Paulo, onde também se dedica ao trabalho de artista. Localizado, depois de tanto tempo, pelos organizadores desta exposição, o artista ficou muito satisfeito em lembrar que já faz vinte anos da sua exposição que inaugurou a Galeria de Arte da UFSC, e por saber que novamente fará parte de uma mostra na Universidade, agora comemorando os 20 anos do espaço cultural.

Segundo o cineasta e Diretor do DAC - Departamento Artístico Cultural da UFSC, Zeca Pires, “A Galeria de Arte da UFSC é um espaço que há 20 anos procura atender artistas das mais variadas tendências. Num processo democrático, a cada ano uma comissão representativa da comunidade acadêmica e artística seleciona os trabalhos que serão expostos. Além disso, há as exposições de um artista convidado pela UFSC e a dos servidores e professores. Portanto, creio que a Galeria de Arte da UFSC ocupa um papel importante no cenário cultural de Santa Catarina”. E acrescenta que “O nome da sala Aníbal Nunes Pires penso que é uma justa homenagem a quem deu uma contribuição para as artes e para a educação de Santa Catarina, sendo inclusive um dos responsáveis pela criação do Museu de Arte Moderna de Santa Catarina”.


FORMAÇÃO DO ACERVO E EXPOSIÇÕES NA GALERIA DE ARTE

As obras desta exposição são apenas uma parte do acervo da UFSC, que vem sendo constantemente ampliado desde a criação da universidade. As aquisições acontecem de várias formas, como a doação direta do artista, ou aquisição como prêmio de salões de arte realizados na UFSC. Por muitos anos também foram obtidas através das apresentações mensais realizadas na Galeria de Arte da Universidade, em que os artistas que realizaram exposições individuais doaram uma obra da mostra para o acervo da instituição.

As exposições do acervo costumam ser programadas a cada dois anos ou mais e, nessas ocasiões, além de algumas obras mais antigas, a Galeria expõe parte do acervo que foi incorporado mais recentemente. O acervo da UFSC possui obras de artistas renomados nacionalmente, como Burle Max, Eli Heil, Rodrigo de Haro, Rubens Oestroem e Guido Heuer, além de trabalhos de artistas de outros países. Alguns desses artistas farão parte desta mostra.

Além dessas obras do acervo, que costumam ser expostas em diversos setores da instituição, há outras que estão expostas permanentemente em fachadas de edifícios ou pelos jardins do campus, como “Companheiros em Realização”, mural cerâmico do americano Gene Anderson, resultado de um workshop com artistas locais; “Grande Escultura”, resultado de uma obra coletiva com ceramistas da região; “O Guardião”, escultura de Elke Hering; “Livro da Criação da América Latina”, mural cerâmico de Rodrigo de Haro, que está sendo restaurado; “Caminhos da Liberdade”, de Max Moura, Flávia Fernandes e Jandira Lorenz, resultado da implantação da oficina de gravura em metal no DAC/UFSC.

O público que visita a Universidade também pode apreciar a pintura mural “Humanidade”, de Hassis Corrêa, no interior da Igrejinha da UFSC, que carece de restauração, e a pintura mural, “Folclore e Indústrias de Santa Catarina”, de Martinho de Haro, no Hall da Reitoria.

SOBRE A GALERIA DE ARTE DA UFSC

A Galeria de Arte da UFSC, que completará 20 anos de atuação em agosto próximo, tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado de Santa Catarina. Local de estudo e apreciação da arte, realiza workshops e encontros com artistas, ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus. Apresenta trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em uma dezena de exposições individuais ou coletivas em que cerca de 60 artistas apresentam seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

Espaço cultural com localização privilegiada dentro do campus da UFSC, a Galeria de Arte é considerada uma das melhores do Estado, tem programação permanente e realiza uma nova exposição a cada mês. Com sala de exposição denominada Aníbal Nunes Pires, e área de 220m², dispõe de infra-estrutura necessária à realização de mostras de qualquer natureza.

As exposições realizadas na Galeria de Arte têm possibilitado que se ofereça à comunidade universitária um "Encontro com o Artista". O objetivo desse encontro é possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho para a comunidade universitária, artistas e professores de arte da rede pública de ensino. Nesses encontros o artista tem a oportunidade de falar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte.



Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. "O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia", enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria de Arte da UFSC.

A galeria tem como objetivo mostrar propostas com linguagens contemporâneas em várias técnicas que proporcionem à comunidade universitária o debate, discussão e conhecimento de novas técnicas do fazer artístico. Diversos artistas de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil já realizaram exposições na Galeria da Universidade, tanto em exposições individuais, como coletivas, a exemplo de grupos de artistas do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Além dos brasileiros, a presença de artistas estrangeiros foi marcada por exposições como a do argentino Alejandro Pita, da austríaca Moje Menhardt e do designer de cerâmica do Museu Guggenhein de Nova York, o norte-americano Gene Anderson. Ele, além da exposição, realizou um workshop, durante um mês, com um grupo de ceramistas locais, o que resultou numa obra que está afixada em parede externa de edifício da UFSC.

Para artistas interessados em expor na
UFSC, a Universidade oferece a infra-estrutura física, com sala de exposições, sala de apoio de montagem/desmontagem, pequena copa e banheiro. Além disso, a universidade também oferece a impressão de cerca de 700 convites modelo padrão para serem encaminhados pela instituição e pelos artistas. A equipe do DAC - Departamento Artístico Cultural da UFSC, que administra a galeria, oferece os serviços de apoio administrativo, bem como de apoio à divulgação junto à imprensa local, que tem dado grande visibilidade às atividades nessas duas décadas de trabalho. As obras que forem selecionadas deverão ser encaminhadas e retiradas por conta dos artistas expositores. A abertura de inscrições de propostas para exposições em 2010 deverá acontecer ainda nesta segundo semestre de 2009.

A galeria funciona no prédio do Centro de Convivência do campus, de segunda a sexta-feira das 10h às 18h30min, e faz parte do DAC - Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC.

Endereço para correspondência:
Universidade Federal de Santa Catarina
Galeria de Arte da UFSC
DAC - Departamento Artístico Cultural
Praça Santos Dumont - Campus Universitário
88040-900 - Trindade - Florianópolis-SC
Contato: galeriadearte@dac.ufsc.br, (48) 3721-9347, www.dac.ufsc.br
O regulamento para exposições poderá ser acessado no link abaixo, onde ainda está publicado o de 2009
http://www.dac.ufsc.br/institucional_espacos_culturais_galeria_regulamento.php

SERVIÇO:

O QUÊ: Exposição de Obras de Arte do Acervo da UFSC.

QUANDO: Abertura: Dia 21 de julho de 2009, terça-feira, às 18 horas. Visitação: Até 21 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30min.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, andar térreo do Centro de Convivência.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria (48) 3721-9683 - galeriadearte@dac.ufsc.br - www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC

[ Veja abaixo texto sobre Aníbal Nunes Pires que dá nome à sala de exposições da Galeria de Arte da UFSC ]


O ser que é ser jamais vacila *

Por Lauro Junkes **

Conheci Aníbal Nunes Pires apenas em 1970, quando, por algum tempo, retornou à ativa como Catedrático de Literatura Brasileira, no Curso de Letras da UFSC, que eu havia iniciado em 1968. Há muitos anos, o Professor Aníbal integrava a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, além das suas funções na Faculdade de Educação da UDESC. Entretanto, via-se constantemente incumbido de funções administrativas, que não lhe facultavam tempo para o exercício do magistério. Por exemplo, quando iniciou a descentralização na administração superior da crescente Universidade Federal de Santa Catarina, o Reitor David Ferreira Lima nomeou, pela Portaria n0 159/69, o “Prof. Aníbal Nunes Pires para, como executor, implantar a Sub-Reitoria de Assistência e Orientação aos Estudantes”, tendo, a seguir, sido designado para exercer “pro-tempore” a função de Sub-Reitor e Presidente da Comissão de Assistência e Orientação ao Estudante, função, aliás, plenamente adequada ao seu caráter, porque ele sempre se destacou por seu amável e compreensivo relacionamento com as pessoas, respeitando-as e sabendo valorizá-las.

Entretanto, ao ouvir o nome Aníbal Nunes Pires, a imagem que, de imediato, me surge à mente é de alguns anos mais tarde, quando eu já integrava o Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, no qual também estava lotado Aníbal Nunes Pires. Numa sexta-feira, final de tarde, ambos descíamos as escadarias do prédio de Comunicação e Expressão. Como eu já concentrava meus estudos e pesquisa na produção literária de Santa Catarina, falei-lhe do destaque dos três irmãos Eduardo, Gustavo e Horácio Nunes Pires e perguntei-lhe que relações de parentesco mantinha com aqueles poetas. Olhou-me, com aquele sorriso sempre aflorando aos lábios, e respondeu que a pergunta exigiria uma resposta longa, e num outro dia conversaríamos mais detalhadamente sobre o assunto. Nosso diálogo somente poderá prosseguir, algum dia, em outra dimensão, pois veio a falecer dois dias depois, vitimado por derrame.

Nascido em Florianópolis, no dia 9 de agosto de 1915, faleceu na madrugada de 24 de abril de 1978, deixando a esposa Eugênia de Oliveira Nunes Pires e, para continuarem seus projetos de humanismo e arte, os filhos: Maria Cristina Nunes Pires, Clarice Nunes Pires Cabral, Maria José Nunes Pires Feijó e José Henrique Nunes Pires, o Zeca Pires, cineasta que mais diretamente prossegue envolvido no projeto de redimensionar o mundo e a sociedade através da arte cinematográfica.

Durante seus cursos em duas Faculdades: Economia e Direito, e ainda no de Contador, Aníbal Nunes Pires se enriqueceu com profunda formação intelectual e humanística, razão pela qual optou sempre pelo exercício do magistério, conciliando áreas tão antípodas como Matemática e Português/Literatura. Em Florianópolis, todas as instituições de ensino de maior relevo – desde os Colégios Catarinense e Coração de Jesus, até as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras e de Ciências Econômicas da UFSC, bem como a Faculdade de Educação da UDESC – se honraram com a participação do Professor Aníbal Nunes Pires no seu corpo docente.

Filho de Cristóvão Colombo Nunes Pires e de Maria Lima Nunes Pires, pertencia a tradicional família na cidade de Nossa Senhora do Desterro: Feliciano Nunes Pires (1786-1860), foi Governador da Província (1831-1935); Cristóvão Nunes Pires (1834-1894), co-fundador do Liceu de Artes e Ofícios do Desterro, foi Deputado e também Governador (1893-1894); Luiz Nunes Pires participou da Constituinte republicana; e os escritores Professor Anfilóquio Nunes Pires (1819-1889), também Deputado Provincial (1876-1877) e seus três filhos poetas: Eduardo (1845-1902), Gustavo (1848-1881) e Horácio (1855-1919), este, autor da letra do Hino do Estado de SC, por longos anos Diretor Geral da Instrução (antecessora da Secretaria de Educação do Estado). Ligada à Polícia Militar, na Trindade, existe a Escola Militar Feliciano Nunes Pires; Cristóvão e Feliciano são nomes de ruas do Centro de Florianópolis e Anfilóquio, em Florianópolis, Gaspar e Joinville; Aníbal é nome de rua no bairro José Mendes e em Palhoça, de Colégio em Capoeiras e de Fundação Cultural em Florianópolis.

Aníbal Nunes Pires foi, inequivocamente, um autêntico profissional do magistério. Profissional, afirmo, no sentido de dedicação e responsabilidade. Aliava competência intelectual de elevada cultura ao espírito humano de compreensão, bondade e solidariedade. Suas aulas nunca se resumiam a frias exposições ou ostentação de cultura, que, aliás, não faltava. Dotado de inteligência lúcida, expandida por ampla visão cultural, nunca assumia ares de superioridade, mas seu senso de humildade justa o tornava amigo e colega de todos. Desconhecia atitudes mesquinhas, pois sua modéstia e bondade naturais, seu humanismo fraterno e solidário, seu diálogo sempre acessível e expansivo o tornavam estimado por todos. Professor durante mais de quarenta anos, por suas classes passaram gerações seguidas de pessoas, para cuja educação dedicou o melhor de si, tendo aprendido com a experiência que: “Para ser professor, é preciso, antes de tudo, ter paciência”.

Por isso, Aníbal foi sempre um professor acessível, pronto para receber, estimular e orientar qualquer aluno ou pessoa que o procurasse. Nada de distanciamento, nada de superioridade, nenhum subterfúgio para dificultar o acesso do aluno ao mestre, estendendo seu interesse e sua atenção para além da sala de aula. Procurava compreender e orientar os jovens nos seus gostos e aptidões, para que estes se preparassem não apenas para a escola, mas integralmente para a vida. Organizava com freqüência grupos de jovens para discutirem temas de cultura e arte, fomentava e orientava aqueles que demonstrassem interesse para encenarem peças de teatro. Sua fineza diplomática no trato com as pessoas, mesmo divergentes em posições, pensamentos ou gosto, granjeou-lhe amigos inúmeros, sem obstáculos de idade ou camada social. Logo após sua morte, em O Estado de 26 de abril de 1978, Gustavo Neves escrevia do “Professor Aníbal”: “Modesto e bom, desfrutava, não apenas no magistério catarinense, mas em todos os círculos sociais do Estado, uma estima espontaneamente conquistada pela sua presença e pelo seu trato cavalheiresco (...) Amigo e não apenas colega daqueles a quem orientava, no trato das artes, desfrutava amplíssimo círculo de amizades, em os quais o seu nome é lembrado com saudade e respeito”.

Aníbal confirmava sua superioridade cultural e intelectual através do seu espírito aberto e receptivo às pessoas e às tendências estéticas. Florianópolis, na sua época de formação, era cidade eclipsada no tradicionalismo da estética parnasiana, pois se fechara às aberturas modernistas. Logicamente, Aníbal sofreu tais influências. Entretanto, na década de 1940, quando um grupo de jovens irrequietos se dispôs a superar tal pasmaceira, foi ao abalizado Professor Aníbal Nunes Pires que recorreram, para que ele conferisse suporte de paternidade aos ideais do Círculo de Arte Moderna ou Grupo Sul, que veio a tornar-se o mais expressivo movimento literário-cultural que o Estado já registrou, graças ao qual explodiu ampla criatividade em todas as áreas da expressão artística: literatura, artes plásticas, teatro, cinema, conduzindo ao quadro exponencial, sobretudo na literatura e nas artes plásticas, que o Estado ostenta na segunda metade do século XX. No n0 1 da Revista Sul, em 1948, o editorial já revela a amplitude desanuviada do pensamento de Aníbal Nunes Pires, definindo como propósito fundamental o de “revelar os valores novos e acompanhar as idéias do mundo atual no campo da filosofia, da ciência, da cultura e, principalmente no campo das letras e das artes”, sem cogitar absolutamente “de questões político-partidárias e de religião”. Alinhando-se com o pensamento engajado de Sartre, Aníbal afirmava que “literatura alguma merece respeito ou consideração, a menos que reconheça e registre as circunstâncias históricas, os conflitos morais e sociais que a animam”.

Pode-se estranhar que Aníbal Nunes Pires, professor e intelectual em constante contato com a arte, sobretudo a literária, tenha praticado pouco a arte de escrever. Todos os que o conheceram, no entanto, são unânimes em atestar que sua personalidade fazia-o direcionar suas atividades muito mais para os outros – para estimulá-los e os orientar na apreciação e criação artísticas, ficando sempre em segundo plano sua própria produção. Projetou-se com maior relevância na poesia, sem desmerecer o conto e o ensaio. Publicou apenas o livro de poemas “Terra Fraca”. Os demais escritos deixou-os dispersos por jornais e revistas e eu os coligi no livro “Aníbal Nunes Pires e o Grupo Sul” (Editora da UFSC, 1982), no qual constam não apenas pormenores da sua carreira, como maior análise dos seus escritos.

Também na poesia, Aníbal Nunes Pires deixa transparecer o perfil de um grande humanista, de uma alma sensível, preocupada com seus semelhantes. Quase todos os seus poemas colhem sua temática no viver cotidiano e revelam a consciência do poeta sobre o caráter transitório e deteriorante do viver humano, evidenciando um contínuo perquirir do significado da existência e do destino de tudo que nos rodeia. Daí provém uma tonalidade freqüentemente desilusória e pessimista, superada, entretanto, magistralmente pelo poema final do livro – mensagem de inconfundível confiança no ser humano, ao qual se dirige em “linguagem / que é ternura / que é desapego”, para prenunciar o eterno “Amanhecer”:

Havendo paz, sempre é céu;
Em paz, nunca diremos “não”.
Luz e sombra hão de ser sempre luz.

A cultura catarinense, crescentemente amplificada, deve a Aníbal Nunes Pires a pujante liderança com que orientou e imprimiu confiabilidade ao renovador Círculo de Arte Moderna, de incomensurável influxo sobre o desdobramento de toda a cultura e arte no Estado, durante a segunda metade do século XX. Indeclinável é o número de pessoas que, estimuladas e orientadas por Aníbal Nunes Pires, passaram a desenvolver mais profícua leitura dos textos literários, a apreciar com mais segurança obras de arte, a desenvolver seus dons na representação teatral, a dar vazão ao seu mundo interior, através da criação artística, a ampliar sua fruição estética e a apreciar convictamente os mistérios insondáveis da Arte. Aníbal Nunes Pires foi, indubitavelmente e antes de tudo, um autêntico Professor, pois o imenso cabedal de cultura que amealhou, soube compartilhá-lo com todos os que com ele conviviam, sem nunca fazer-se de rogado nem eclipsar-se em inacessíveis superioridades.

Justíssima e oportuna se apresenta, pois, a homenagem ora concretizada, no conjunto dos depoimentos deste livro, que reverenciam a memória do emérito humanista que foi o Professor Aníbal Nunes Pires. Muitos ex-alunos seus aqui externam sua admiração e reconhecimento pela honra de terem participado das lições de vida que hauriram em suas classes. Aqui comparecem sua Esposa, Governadores do Estado, Reitores da Universidade, companheiros de lutas no Grupo Sul, Professores, Escritores, Poetas, Artistas Plásticos, Animadores da Cultura, enfim, pessoas ligadas à Cultura e à Arte, representando os mais seletos setores da sociedade, alguns deles já falecidos, para confirmarem os méritos desse humanista que viveu para a Arte e a Cultura, e a quem, onde se encontrar, se aplicam os versos finais que Cruz e Sousa condensou em “Supremo Verbo”:

Sorrindo a céus que vão se desvendando,
A mundos que se vão multiplicando,
A portas de ouro que se vão abrindo!

* Texto de apresentação do livro de depoimentos “Aníbal Nunes Pires: Educação e Literatura” (Editora da UFSC, 2006), publicado neste site em julho de 2009.

** Lauro Junkes é professor de literatura da Universidade Federal de Santa Catarina. Presidente da Academia Catarinense de Letras em 2003-2004; 2004-2006; 2006-2008. Desde 2002 integra o Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina.

Postagem atualizada em 26.07.09 (troca de foto)




quinta-feira, 9 de julho de 2009

Coral da UFSC participa do III encontro de corais no TAC, em Florianópolis

O Coral da UFSC participa do III Encontro de Corais “Eu só não quero cantar sozinho...”, que acontece nos dias 11 e 12 de julho, próximo final de semana, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC). No sábado, o evento inicia às 19h30 e no domingo às 16 horas. O ingresso é um quilo de alimento não perecível ou um agasalho em bom estado.

O Coral da UFSC, com mais de 45 anos de atividades, desde 2004 está sob a regência de Miriam Moritz que, além de coordenar os trabalhos do coral e do projeto Música para Portadores de Parkinson, também está coordenando mais dois novos projetos que estão iniciando este ano: o Madrigal da UFSC e a Orquestra da Câmara da UFSC.

No encontro de corais, o Coral da UFSC apresentará as seguintes músicas: "La vie em Rose" de Louiguy / Edith Piaf, (com participação da Orquestra de Câmara da UFSC); "Conversa de Botequim", de Noel Rosa e "O que é que a Baiana tem", de Dorival Caymmi, numa homenagem ao centenário de Carmen Miranda.. As três peças têm arranjo de Miriam Moritz.

Para saber mais Sobre o Coral da UFSC acesse http://www.dac.ufsc.br/musica_coral.php

Corais participantes do encontro:

Coral da UFSC,
Coral dos Bancários de Florianópolis,
Coral das Aposentadas do Banco do Brasil,
Coral Imperial Hospital de Caridade,
Associação Coral BESC,
Coral Encantos,
Coral Santa Bárbara,
Coral do Colégio Santa Catarina,
Coral do Tribunal Regional do Trabalho,
Associação Coral Evangélico Luterano Vozes do Aririú,
Coral Senhor Bom Jesus de Nazaré,
Associação Coral Ítalo Brasileira e
Coral da Associação dos Magistrados Catarinenses.

O evento

O Encontro de Corais “Eu só não quero cantar sozinho...” surgiu a partir da iniciativa de três amigas regentes que reuniram os seus corais para se integrarem. O local escolhido para a primeira edição do encontro, em 2007, foi o teatro da Catedral, com oito corais participantes. Em 2008, o número de corais convidados aumentou e assim o evento aconteceu em dois dias, no auditório Antonieta de Barros na Assembléia Legislativa. Neste ano, o evento tem caráter beneficente e conta com a participação de quatorze corais. Os alimentos não perecíveis arrecadados como ingresso serão doados para entidades carentes de Palhoça, "pois contamos com a parceria do Rotary Club de Palhoça, juntamente com a Casa da Amizade para recepcionar os coralistas e convidados". O evento é organizado por Melina Figueiredo Alves de Arruda, Najla Elisângela dos Santos e Vanilda Lídia Ferreira de Macedo Godoy.

Segundo as organizadoras, o objetivo do encontro é divulgar a cultura através do canto coral; promover a amizade entre os corais da grande Florianópolis; proporcionar à população da cidade momentos de cultura e lazer com acesso gratuito e ajudar entidades carentes. "Em 2009, com muita alegria reunimos nossos corais e corais convidados em mais dois dias de muita música. Mantemos o caráter beneficente e a quantidade de corais participantes", diz Najla.

SERVIÇO:

O QUE: III Encontro de Corais “Eu só não quero cantar sozinho...”
QUANDO: Dias 11 e 12 de julho de 2009, sábado e domingo
ONDE: Teatro Álvaro de Carvalho – TAC, Rua Marechal Guilherme, 26. Centro, Florianópolis
QUANTO: 01 (um) quilo de alimento não perecível ou um agasalho em bom estado
CONTATO: najla_santos@yahoo.com.br ou TAC - (48)3028-8070 ou 3028-8071

Fonte: Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do DAC - Departamento Artístico Cultural: SECARTE: UFSC, com material fornecido pela organização do encontro e do Coral da UFSC. Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Teatro da UFSC apresenta "Verbais: Ninhos de Palavras"


"Verbais: Ninho de Palavras" é a apresentação de julho na temporada comemorativa de 30 anos do Teatro da UFSC

De 10 a 12/07, sexta, sábado e domingo, às 20 horas, no Teatro da UFSC. Entrada gratuita.

Acontece de 10 a 12 de junho, de sexta-feira a domingo, a apresentação do espetáculo teatral "Verbais: Ninho de Palavras", remontagem atualizada, com alunos da OPT - Oficina Permanente de Teatro do Departamento Artístico Cultural - DAC, da UFSC. Esta apresentação faz parte da temporada comemorativa de 30 anos do Teatro da UFSC, agendada para este ano.
Em comemoração aos 30 anos do Teatro da UFSC, o DAC organizou uma programação especial, com vários espetáculos da cidade para este ano. São 13 peças que se apresentarão no palco do teatro até dezembro deste ano. A abertura da temporada aconteceu em maio. A apresentação do mês de julho será "Verbais: Ninho de Palavras", de 10 a 12/07, às 20 horas, no Teatro da UFSC, de sexta-feira a domingo.

Os ingressos são gratuitos, quem quiser garantir o seu poderá retirá-lo com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, na quinta e sexta-feira, das 14 às 17 horas. Por se tratar de espetáculo gratuito, os ingressos garantirão o acesso ao Teatro até às 20 horas. Após esse horário, os eventuais lugares vagos serão liberados para o público excedente.

Veja o blog com a programação comemorativa completa, textos sobre os espetáculos e breves textos históricos sobre o Teatro da UFSC pelo site www.dac.ufsc.br. "É uma programação com grupos catarinenses a quem a UFSC sempre trabalhou oferecendo um espaço digno para apresentarem seus espetáculos", comenta Zeca Pires, diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC.

A Peça, por Carmen Fossari, diretora da OPT

O Poema como um Pré Texto, o Poema como um Texto, o Poema como uma Poesia. Obras do espanhol Garcia Lorca, do poeta português João Jacinto, dos brasileiros, Paulo Leminski, Cora Coralina e Nicolau Flores.

A poesia é uma das grandes possibilidades de desenvolvimento aos estudantes de teatro, porque estimula a sensibilidade e ao mesmo tempo requer ao universo cognitivo o emprego dos estudos teóricos da Interpretação, resultando em encenações ágeis, de profundo teor lírico que se mesclam ao humor subjacente de alguns versos encenados.

O equilíbrio entre o significado da palavra, o significante enquanto poesia e a linguagem corporal daí suscitada são elementos significativos da construção cênica do espetáculo Verbais, Ninho de palavras.

O espetáculo mescla linguagens, mímicas, poéticas, dança, teatro com a Oficina Permanente de Teatro - OPT. Com textos dos poetas: Paulo Leminski, Nicolau Flores (Márlio Silva), João Jacinto (Portugal) e Garcia Lorca, o andaluz espanhol que igualmente foi um grande dramaturgo autor de Bodas de Sangue, A Casa de Bernarda Alba, dentre outros textos teatrais. A presença feminina na seleção dos textos recaiu sobre a Poetisa Goiana Cora Coralina.

A diversidade das linguagens cênicas coincidem com a diversidade das linguagens poéticas particulares dos escritores. Esta opção referencia dois importantes aspectos: a amplidão do universo da criação, chegando em alguns momentos a parecerem universos antagônicos como a poesia memorialista de Cora Coralina ou os versos contemporâneos de Leminski: ou ainda a densidade reveladora da ontologia dos versos de João Jacinto, diante da ácida e humorada poesia de Nicolau Flores, um pequeno poema de Calu d.Aranda, prepara ao universo mais onírico das palavras do espanhol Lorca, e o seu celebre "Verde que te quiero verde" encerram Verbais: Ninho de Palavras.

Esta ampla gama de texturas poéticas coincide com a intenção de compreender a pluralidade humana nas suas variadas matizes de sensações. Sugerem uma ruptura ao sectarismo dos ortodoxos seguidores de escolas literárias e artísticas, compreendendo aqui estilos e gêneros, que muitas vezes impelem a uma visão única e, portanto turva da complexa e maravilhosa aventura de viver e registrar-se em arte.

O poeta e Dramaturgo Garcia Lorca, o poeta curitibano Paulo Leminski, a poetisa Cora Coralina, o poeta português João Jacinto, o ilhéu, residente na Holanda, Nicolau Flores (Márlio Silva) compõem com seus poemas a estrutura dramática de VERBAIS: ninho de palavras.

As poesias são interpretadas pontuando um trabalho corporal acentuado, bem como uma coreografia capaz de propiciar aos atores uma maior profundidade aos poemas escolhidos.

Ficha Técnica:

Elenco: Alunos da OPTT II e III: Eliana Bär, Bruno Leite, Cléia R. Canatto, Eloisa Dornelles, Gabi Borges, Gabriel Orcajo, Jeane Siqueira, Lucia Amante, Mariana Lapolli, Rubia Medeiros, Lucíola Zanirato e Luiza S. Souto.

Atores Convidados: Augusto Sopran (mímico) e Nei Perin (ex-alunos da OPT).
Professores: Augusto Sopran, Carmen Fossari e Sérgio Bessa.

Arte do folder: Michele Millis.

Foto do folder e divulgação: Calu, Gabriel Vargas Merljak, Israel Merljak e Clóvis Werner

Sonoplastia: Ima D.Aranda

Técnico de Luz: Nilson Silva

Direção geral e iluminação: Carmen L. Fossari

Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC

Promoção: Departamento Artístico Cultural - DAC / Secretaria de Cultura e Arte - SECARTE/ Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

A OPT - Oficina Permanente de Teatro do DAC

A oficina recebe alunos da UFSC e pessoas da Comunidade, e há três décadas é um importante laboratório de fazer teatro, que segue uma metodologia da coordenadora e diretora de teatro da UFSC, Carmen Fossari, denominada de "como ser para interpretar um outro ser". Um dos objetivos da OPT é dar uma experiência teatral para alunos da UFSC e pessoas da comunidade. O estudo teatral acontece concomitante às montagens cênicas.

Tal metodologia também tem sido empregada junto a grupos e escolas teatrais da América Latina. Para o ano de 2010, está programado um grande encontro de escolas teatrais da América Latina para ser formalizada a Escola Latino Americana de Teatro Popular, que deverá ser vinculada a organismos nacionais e internacionais, sempre priorizando o laboratório de pesquisa e do fazer teatral com a formação do ator/atriz. A OPT possibilita o registro profissional como ator/atriz, junto ao Ministério do Trabalho, através do Sindicato da Categoria.

Carmem Fossari

Natural de Florianópolis, Carmem Fossari é Mestre em Literatura Brasileira, pela UFSC, com opção em Teatro; diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural - DAC/UFSC, coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC e diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.

Nessa categoria, recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e Uruguai. Esteve com espetáculos no Chile por sete vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a “Cia. La Carreta” que coordena, naquele país, o ENTEPOLA - Encontro de Teatro Popular Latino Americano.

Coordenou o 1º ENTEPOLA do Brasil, na cidade de Florianópolis, em 1996, com a participação de 280 artistas das Américas e de outros Continentes. Escreveu o roteiro e realizou a pesquisa do vídeo “Viva o Circo”, direção de Ronaldo dos Anjos, prêmio de melhor vídeo no Festival Nacional de Gravatal. Escreve enredos para Escolas de Samba de Florianópolis e artigos para jornais de Santa Catarina. Escreveu durante 10 anos para o Anuário Brasileiro de Teatro, do Rio de Janeiro, editado pelo Serviço Nacional de Teatro. Escreveu entre outras obras: “De Açores a Desterro - Uma Viagem Bruxólica”, “Isto ou Aquilo, com Sol ou Chuva”, “O Menino que jogava com o Sol”, “João Unha de Fome e Dona Maria Comecome”, ”Os 7 Segredos do Mar”, entre outros, além de adaptações. Dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais nas categorias de teatro adulto, infantil de títeres e de rua.

Como atriz, Carmem Fossari, além de inúmeras peças e recitais de poesias, atuou na minissérie “Ilha das Bruxas”, produzida pela TV Manchete, e, nos curtas metragens “Alva Paixão” de Maria Emília Azevedo; ”Ilha” de Zeca Pires; no média metragem “Alma Açoriana” de Penna Filho e no longa metragem “Procuradas”. Dirigiu e foi co-adaptadora e produtora do espetáculo “Hamlet Nuestro”, em Santiago, no Chile. Participou de dezenas de festivais nacionais e internacionais de teatro, tanto como diretora de teatro quanto debatedora, ministrante de cursos e Integrante de comissões julgadoras.

Teatro da UFSC

O Teatro da UFSC faz parte do conjunto histórico de edifícios da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).

Com a reforma dos edifícios, em 1978 a UFSC destinou a Igrejinha ao Coral da UFSC e outras atividades musicais, e, em maio de 1979, numa ação conjunta da Universidade e do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC junto ao Instituto Nacional de Artes Cênicas, foi inaugurado o Teatro da UFSC. A Casa do Divino foi reformada para abrigar as salas para cursos e oficinas de Artes Plásticas e outras atividades

Segundo Carmen Fossari, diretora de teatro no Departamento Artístico Cultural da UFSC, "nestes 30 anos, o fato de ser um espaço quase franciscano não impediu de ter sido, e ser, um celeiro de novos artistas, e de ter uma contribuição indelével ao fazer teatral em Florianópolis, de uma forma mais moderna e despojada".

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.


SERVIÇO:

O QUÊ: Peça "Verbais: Ninhos de P", espetáculo do mês de julho da temporada comemorativa dos 30 anos do Teatro da UFSC
QUANDO: De 10 a 12 de julho de 2009, de sexta-feira a domingo, às 20 horas. ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. Garanta o seu ingresso retirando-o com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, na quinta e sexta-feira, das 14 às 17 horas.
CONTATO: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 - www.dac.ufsc.br


Fonte: Joice Balboa, Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural - DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e fornecido pelo grupo. Contato Notícias: (48) 3721-9348 e noticias@dac.ufsc.br