quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Teatro com atriz indicada ao Prêmio Shell

Foto: Atriz Juliana Galdino com a máscara do seu personagem, um macaco


Teatro da UFSC recebe espetáculo teatral “Comunicação a uma Academia”, com Juliana Galdino, indicada ao Prêmio Shell
Dias 1,2 e 3 de outubro. Às 21 horas na sexta e no sábado, e às 20 horas no domingo.
Ingressos a R$ 5,00 (estudante) e R$ 10,00 (inteira), na bilheteria do Teatro, uma hora antes do espetáculo do dia e também na sexta-feira das 14 às 18 horas na Secretaria do DAC / Teatro da UFSC.



Teatro da UFSC recebe o espetáculo teatral “Comunicação a uma Academia”, com Juliana Galdino, indicada ao Prêmio Shell. A apresentação em Florianópolis será nos dias 1,2 e 3 de outubro. Às 21 horas, na sexta e no sábado, e às 20 horas, no domingo. Os Ingressos a R$ 5,00 (estudante) e R$ 10,00 (inteira), podem ser comprados na bilheteria do Teatro, uma hora antes do espetáculo do dia e também na sexta-feira das 14 às 18 horas na secretaria do DAC / Teatro da UFSC.

A peça estará em Florianópolis somente neste fim de semana. O espetáculo foi contemplado pelo Programa BR de Cultura/Circulação e realiza três apresentações em cada cinco capitais do País neste ano, a preço popular.


Sobre o Espetáculo

O texto Comunicação a uma Academia, de Franz Kafka, ganha montagem inédita da Companhia Club Noir sob a direção de Roberto Alvim, com Juliana Galdino e Gê Viana no elenco.

Em 1912, o escritor tcheco Franz Kafka (1883-1924) criou a narrativa da metamorfose - súbita e inexplicável - de um caixeiro-viajante em um inseto no livro A Metamorfose. Pouco tempo depois, em 1917, outra obra expande a monstruosidade na qual havia mergulhado. Trilhando o caminho inverso, construiu a grotesca fábula de um macaco que se torna humano.

Para o diretor Roberto Alvim, o encontro com o texto de Kafka e as possibilidades para sua encenação foram determinantes para a montagem.

Em Comunicação a uma Academia, um macaco, interpretado por Juliana Galdino, relata à plateia como se tornou humano. Vigiada por um guarda armado (Gê Viana), a criatura fala sobre o processo de transformação por meio do qual aprendeu a se comportar como um homem. O macaco relata sua história aos excelentíssimos senhores membros da Academia. Enfatiza que lutou para aprender a se comportar como um de nós: aprendeu a apertar mãos, a fumar cachimbo (costume que caracteriza civilização), a beber aguardente, a falar (conquista suprema) e, por fim, a pensar como um de nós.

O macaco reflete e compara sua condição animalesca anterior com a atual humanidade conquistada - hesita, se contradiz, torna-se agressivo, sarcástico, niilista, arrogante, frágil, perplexo.

Tornou-se outra coisa - foi forçado a fazê-lo, morreria se permanecesse ele mesmo, precisava tornar-se como os que o espreitavam do lado de fora da jaula. Agora não está mais preso - mas percebe que tampouco está livre. Afinal, tornou-se um homem, e aos homens (ele descobre) não cabe a liberdade.

Comunicação a uma Academia desenha o processo pelo qual alguém se torna "humano". Isto é, o processo que leva um indivíduo (ou mesmo todo um povo) a abraçar voluntariamente uma idéia hegemônica relativa ao que é ser um ser humano, sob o risco de exclusão da comunidade
global. Metáfora terrível de toda forma de condicionamento, colonialismo, adestramento e aculturação, o texto de Franz Kafka suscita a reflexão a respeito de questões urgentes e graves da era globalizada.


Sobre a montagem

A encenação é minimalista. O palco, praticamente vazio de objetos, está repleto das palavras da "criatura". "Conforme a pesquisa da companhia, o trabalho será pautado na imobilidade dos atores, em movimentos mínimos (mas significativos), numa luz fria e crepuscular e no emprego musical da fala, alternando ritmos, sensações e sobreposições", conta Alvim.

Alvim, que assina também cenário, iluminação, figurinos e trilha sonora, criou um ambiente frio, asséptico, claustrofóbico. "As paredes do cenário são forradas por placas de mármore verde-musgo, com uma grande cabeça de leão empalhada no alto. Nesse lugar, separado da plateia por uma corda de isolamento, o macaco fala, e sua palestra ocorre sob a tensão constante oriunda da presença vigilante de um guarda armado com um rifle", explica.

A encenação de Comunicação a uma Academia destoa da proposta inicial da companhia Club Noir, que era produzir exclusivamente peças de autores contemporâneos. "Isso se deu devido ao encontro do grupo com a obra e as questões nela presentes. A síntese altamente dramática
elaborada por Kafka tornou o texto incontornável para nós", explica o diretor. "Sua pertinência e atemporalidade tornam seu diálogo com o público de hoje tão potente quanto aquele estabelecido pelas melhores obras produzidas na contemporaneidade." completa.

Sobre a Cia Club Noir

A companhia Club Noir foi criada em 2006 pela atriz Juliana Galdino e pelo diretor e dramaturgo Roberto Alvim com o objetivo de encenar autores contemporâneos em obras que dialoguem com a atualidade. O espetáculo Anátema, de Roberto Alvim (apresentado em São Paulo, Rio de
Janeiro e Curitiba ao longo do ano de 2007), marcou a fundação do grupo. Homem sem Rumo, do dramaturgo norueguês Arne Lygre, encenado em São Paulo em 2007, foi o segundo espetáculo da companhia.

O espetáculo rendeu as indicações aos Prêmios Shell de Melhor Direção e Melhor Iluminação (ambos para Roberto Alvim), e ao Prêmio Bravo de Melhor Espetáculo Teatral do ano. A estréia de O Quarto, de Harold Pinter, em novembro de 2008, marcou a inauguração da sede da
companhia, construída com o patrocínio do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. O espaço Club Noir (rua Augusta, 331 - Consolação) abriga as encenações do grupo, além de oficinas permanentes de atuação e dramaturgia, permitindo a continuidade e o aprofundamento de sua pesquisa.


Sobre Roberto Alvim

É autor e diretor com 16 peças encenadas no Rio de Janeiro, São Paulo, França (Paris), Argentina (Córdoba) e Suíça (Lausanne). Sua obra já foi traduzida para o italiano, francês, espanhol e grego, e há publicações teóricas sobre o seu trabalho no Brasil, Argentina, Espanha e França. Foi Professor de História do Teatro e Literatura Dramática no Curso Profissionalizante da CAL (RJ) de 2000 a 2004; também lecionou Dramaturgia na Universidade de Córdoba (Argentina) em 2005, além de ministrar Oficinas para novos dramaturgos em diversos Estados do Brasil (Acre, Ceará, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro, a convite de Festivais e do Ministério da Cultura - Funarte). De 2001 a 2004, exerceu a função de Diretor Artístico da Sala Paraíso - Teatro Carlos Gomes (RJ), onde criou o projeto Nova Dramaturgia Brasileira, que ajudou a consolidar uma nova geração de dramaturgos na cidade do Rio de Janeiro. Em 2005 exerceu a função de Diretor Artístico do Teatro Ziembinski (RJ), onde coordenou o Centro de

Referência da Dramaturgia Contemporânea, com o patrocínio da Prefeitura do Rio.

Em janeiro de 2006, mudou-se para a cidade de São Paulo, onde fundou com a atriz Juliana Galdino a companhia CLUB NOIR, dedicada à montagem de dramaturgia contemporânea. Em 2008, lecionou dramaturgia na ELT - Escola Livre de Teatro de Santo André (SP). Foi o primeiro dramaturgo brasileiro publicado na mais importante coleção de dramaturgia contemporânea européia, a Les Solitaires Intempestifs, em 2005, com sua peça Às Vezes É Preciso Usar Um Punhal Para Atravessar O Caminho, também traduzida para o espanhol e publicada na França, Espanha e Argentina. Desde março de 2006, leciona Dramaturgia no Estúdio De Criação Dramatúrgica, em Pinheiros, São Paulo.


Sobre Juliana Galdino

Principais espetáculos: Fragmentos Troianos, de Eurípedes. Direção de Antunes Filho (2000). Prêt-à-Pôrter 3, coordenação de Antunes Filho (2000). Medéia, de Eurípedes. Direção de Antunes Filho (2001). Medéia 2, de Eurípedes. Direção de Antunes Filho (2002) Prêmio Shell 2002 de Melhor Atriz. Prêt-à-Pôrter 4, Coordenação de Antunes Filho (2002). Prêt-à-Pôrter 5, Coordenação de Antunes Filho (2003). O Canto De Gregório, de Paulo Santoro. Direção de Antunes Filho (2004).

Prêt-à-Pôrter 6. Coordenação de Antunes (2004). Antígona, de Sófocles. Direção de Antunes Filho (2005). Foi Carmen Miranda, Uma Homenagem À Kazuo Ohno. Direção de Antunes Filho (2005). Prêt-à-Pôrter 7. Coordenação de Antunes Filho (2005). Anátema, de Roberto Alvim.

Direção de Roberto Alvim (2007). Homem Sem Rumo, de Arne Lygre. Direção de Roberto Alvim (2007). O Quarto, de Harold Pinter. Direção de Roberto Alvim (2008).

Atuou como Professora de interpretação, corpo, voz e retórica no curso de Introdução ao Método de Ator do C.P.T. (Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, coordenado pelo diretor Antunes Filho), de 2001 a 2006. Em 2006, se desligou do CPT para criar, ao lado de Roberto Alvim, a
companhia Club Noir. Ainda em 2006, exerceu a função de professora de interpretação na USP/ECA. Desde 2007 é Professora de Interpretação em diversos cursos livres na cidade de São Paulo. Atuou nos longas Nina, de Heitor Dália. Maria Angélica, de Francelino França e Família vende tudo, de Alain Fresnot. Ganhou o Prêmio Shell 2002 por sua atuação em Medeia 2.

Sobre Gê Viana

Começou a carreira como diretor, cenógrafo e figurinista em espetáculos produzidos na cidade de Vitória/ES. Recebeu os Prêmios no XIII Festival de Teatro Veiga de Almeida (2006) e Festival Nacional de Teatro em Guaçui (ES/2004). Em 2006 ingressa no CPT de Antunes Filho
cursando Introdução ao Método do Ator. É convidado a trabalhar como ator na segunda montagem da Cia. Club Noir, no espetáculo Homem Sem Rumo. Em 2008 compõe o elenco de O Quarto, de Harold Pinter, com a Cia Club Noir.

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo teatral “Comunicação a uma Academia”, com Juliana Galdino, indicada ao Prêmio Shell
QUANDO: Dias 1,2 e 3 de outubro de 2010. Às 21 horas na sexta e no sábado, e às 20 horas no domingo.
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC
QUANTO: Ingressos a R$ 5,00 (estudante) e R$ 10,00 (inteira), na bilheteria do Teatro, uma hora antes do espetáculo do dia e também na sexta-feira das 14 às 18 horas na Secretaria do DAC / Teatro da UFSC.
CONTATO: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC . SECARTE . UFSC, com texto e foto da produtora do espetáculo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Teatro, “Sin Novedad en el Frente”


Teatro da UFSC recebe o espetáculo “Sin Novedad en el Frente” com o cubano Andy Blanco Rodriguez
Dia 29/09, quarta-feira, às 18 horas. Ingressos a R$ 5,00


O Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha) recebe nesta quarta-feira, dia 29/09, o espetáculo “Sin Novedad en el Frente” interpretado, em espanhol, pelo cubano Andy Blanco Rodriguez. A sessão acontece às 18 horas e o ingresso custa R$ 5,00.

A obra é um espetáculo unipessoal escrito e dirigido pelo Msc. Prof. René Corvo Herrera, graduado em Teatrología e Dramaturgia no Instituto Superior de Arte (ISA) de Havana, Cuba. Seu histórico é constituído de muitos méritos como professor, dramaturgo e diretor, sobretudo na direção do grupo Imagem que fundou em 1983. Além disso, é assessor principal do Movimento de Artistas Aficionados e Promotor Cultural do Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría (CUJAE).

O espetáculo “Sin Novedad en el Frente” foi escrito a partir de textos de Lorca, Chaplin, Remarque e outros. Ao todo, são 11 personagens que foram vítimas da guerra, seja porque esta, em alguns casos, matou-lhes um ente muito querido e em outros, sua própria vida. Entre eles, está: A Mãe, que perdeu seu filho numa batalha, e mostra seu desespero aparentando ser forte; Mayito e Nanita, duas crianças que tentam compreender o que é a guerra; Pablo, jovem mutilado que tenta animar seu amigo de infância, embora ele saiba que já não há esperanças; Andrés, filho do Coronel Vázquez, sofre ao ver seu pai a beira da morte e sente revolta dele por tê-lo obrigado a participar de uma guerra também; Carlos, personagem filosófico que se questiona sobre outros tipos de guerra que acometem a todos nós direta e indiretamente; no fim, Pablo aparece novamente numa cadeira de rodas, com todos os seus medos, as suas interrogações, incertezas para fazer-nos refletir uma vez mais sobre a guerra e a necessidade de paz.

Cada personagem é interpretado pelo ator através de um intenso e minucioso trabalho, procurando com cada gesto, movimento e som, sensibilizar o espectador a respeito deste flagelo da humanidade.

Com este trabalho, o diretor conseguiu que o ator alcançasse o que René Zahnd diz: “O verdadeiro ator-atriz é o verdadeiro homem-mulher que consegue colocar em conjunção harmônica os três níveis de seu corpo: o corpo orgânico, o corpo da mente e o corpo das emoções”.

Em 2005, este espetáculo recebeu prêmio no Festival Provincial de Artistas Aficionados em Havana e, prêmio nacional no Festival Nacional “Olga Alonso”, na província de Cienfuegos, Cuba.


SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo teatral “Sin Novedad en el Frente”, em espanhol, com o cubano Andy Blanco Rodriguez
QUANDO: Dia 29 de setembro de 2009, quarta-feira, às 18 horas
ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis
QUANTO: R$ 5,00.
CONTATO: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 – www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC com material da produção.















segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Filme, Porto da Minha Infância, na UFSC


Filme “Porto da Minha Infância” é exibido na "Mostra Grandes Diretores - Manoel de Oliveira"
Dia 28/09, terça-feira, às 12 horas, no Teatro da UFSC. Gratuito e aberto à comunidade

O filme "Porto da Minha Infância” (2001) será apresentado nesta terça-feira, dia 28/09, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), integrando a mostra "Grandes Diretores - Manoel de Oliveira", premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra na Universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. As exibições começaram em abril e vão até 30 de novembro deste ano, sempre às terças-feiras, às 12h, seguida ou antecedida de eventuais debates. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no Teatro da Universidade. Os filmes dessa mostra fazem parte da coleção "Grandes Autores - Manoel de Oliveira", contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC há link para o blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Sobre o filme “Porto da Minha Infância” (2001)

Manoel de Oliveira volta à sua cidade natal, Porto, cenário de diversas de suas fitas. Desta vez, decide filmar a cidade não com os olhos de um documentarista, mas sob a ótica da memória. É a cidade de sua infância, que sobrevive apenas em recordações, testemunhos, sinais, palavras de canções e antigas fotografias.

Duração: 62 min
Com: Ricardo Trepa, Rogério Samora, Antônio Fonseca e participação especial de Agustina Bessa-Luís, Maria de Medeiros, Leonor Silveira


A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura da UFSC. Todos os filmes serão exibidos em DVD.


SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação do filme "Porto da Minha Infância” (2001) da Mostra de cinema Grandes Diretores - Manoel de Oliveira.
QUANDO: Dia 28 de setembro de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates.
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade
CONTATO: Departamento Artístico Cultural - DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC - SeCArte - UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.


domingo, 26 de setembro de 2010

Banda Somato, no Projeto 12:30


Projeto 12:30 recebe o som variado da banda Somato
Dia 29/09, quarta-feira, às 12h30, na Concha Acústica da UFSC. Gratuito e aberto á comunidade.


O Projeto 12:30 desta quarta-feira, 29/09, recebe o som variado da banda Somato, que realizou turnê na Europa neste ano. O show acontece às 12h30 na Concha Acústica da UFSC. Espetáculo gratuito e aberto á comunidade.

O grupo foi selecionado para o I Festival de Música da UFSC 50 Anos, promovido pela Secretaria de Cultura e Arte em agosto, com a canção Sensato, e integrou a programação da Semana Ousada de Artes, que aconteceu na UFSC e na Udesc dias atrás. Agora é a vez do palco do Projeto 12:30 receber a banda.

Com pouco mais de um ano de estrada (formada em maio de 2009) a Somato já tem bastante história para contar.

Uma gama variadíssima de músicos que vão do popular ao rock e ao erudito compõem o repertório da banda Somato.

A banda trabalha tanto com composições próprias como com versões peculiares de artistas das mais variadas origens e gêneros, temperando tudo com sonoridades novas e incorporando estes experimentos na sua maleta de truques. Cambaleando por diferentes estilos as influências vão do folclore latino-americano ao rock, com elementos de chanson française, música erudita e música popular brasileira.


Histórico

A história da Somato é uma história recente. No entanto, é uma história de muita afinidade, muita paixão e amor à música. Um reencontro nada inesperado, um coral e a formação de uma outra banda marcam o início da trajetória desses cinco elementos.

O encontro de Bruno, Clawn, Glo, Gaspa e Mari aconteceu antes da formação da banda. Durante algum tempo curtiram passeios e divertiram-se juntos, a ideia de fazer um som juntos sempre pairando no ar. Esperava-se que, em virtude da grande afinidade, seria algo muito certo, mas nunca apareciam oportunidades de ensaio. Até que surge um convite para abrir um show em virtude da comemoração dos 50 anos da Revolução Cubana, em que a Somato acabou abrindo o show para o músico Dante Ramon Ledesma.

O primeiro ensaio aconteceu em virtude desse show, e contava ainda com a participação da flautista Rafaella Lenoir (que acabou se desligando do grupo por ter se mudado para a Argentina). Naquele dia 25 de maio de 2009 tudo ficou muito claro. A afinidade não era apenas amizade, mas uma vontade muito grande, um desejo enorme de fazer boa música.

Continuaram os ensaios com afinco mesmo passada a apresentação. Surgem então oportunidades de tocar em festas, novos eventos, e os primeiros shows vão acontecendo.

Ao mesmo tempo, o grupo também se dedica a produzir e gravar demos de suas composições próprias, bem como do seu repertório de versões cover.

Ainda em 2009, a banda recebeu uma proposta para tocar em Lille, França, no
Rouge Bar. A partir desta ideia o grupo partiu, ao final de março de 2010, para uma turnê na Europa. Para se preparar para isto, a banda realizou mais uma série de shows e gravou um EP com cinco de suas músicas para divulgar seu som por lá.

A Somato chegou a Paris no dia 23 de março, e partiu para sua aventura européia passando pela França, Bélgica, Holanda e Áustria. Seja tocando na rua, seja nos pequenos shows intimistas em bares e cafés, a Somato traz sempre um pouco de sol e alegria por meio da música.

Em Troyes, França, além de algumas apresentações o grupo filmou seu primeiro videoclipe, feito inteiramente em HD pelo artista visual e fotógrafo Fabrice Massey (www.flickrs.com/photos/fabrys), também uma concepção independente, que deve sair daqui a alguns meses.

Após se despedir da Europa com duas apresentações no dia 21 de junho na Fête de la Musique em Paris, o grupo retornou a Florianópolis e sem descanso continua fazendo gecshows e trabalhando em músicas novas.

Integrantes da Somato:

Glo (voz e teclados), Clawn(violão e voz), Bruno (guitarra e voz), Gaspa (violoncelo e voz) e Mariel (percussão e voz).


Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.


SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Somato. Repetório: do popular ao rock e ao erudito
QUANDO: Dia 29 de setembro de 2010, quarta-feira, às 12h30min.
ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.
QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.
CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447
SOMATO: E-mail do grupo: talk2somato@gmail.com

Fonte: [CW] DAC: SeCArte: UFSC, com material da banda

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Trovão Rocha Quarteto, Projeto 12:30 na 3ª Semana Ousada de Artes

Música do Trovão Rocha Quarteto no Projeto 12:30 da 3ª Semana Ousada de Artes – UFSC – Udesc

Dia 24/09, sexta-feira, às 12h30, na Concha Acústica da UFSC. Gratuito e aberto à comunidade


O Projeto 12:30, na sua programação especial da 3ª Semana Ousada de Artes – UFSC – Udesc, apresenta a música do Trovão Rocha Quarteto. O show será na Concha Acústica da UFSC, nesta sexta-feira, 24/09, às 12h30. Gratuito e aberto à comunidade.

Essa apresentação integra a 3ª Semana Ousada de Artes UFSC – UDESC, evento com atrações em várias linguagens artísticas que iniciou no último dia 20 e segue até esta sexta-feira, 24/09. A programação completa da semana está no site www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

O Trovão Rocha Quarteto tem como objetivo difundir a música brasileira, explorando seus mais variados ritmos e sonoridades, timbres e harmonias. Para cumprir esse objetivo, o grupo escolheu fazer um repertório apenas de músicas autorais do baixista Fernando Rocha da Silva, também conhecido como Trovão.

Sobre os músicos

Fernando Rocha da Silva - natural de Curitiba, PR, nascido em 19 de abril de 1988, começou a estudar contrabaixo aos 14 com o contra-baixista Renato Valério. Dos 14 aos 17 anos, participou de bandas de diversos estilos, tocando na noite de Florianópolis, até o ano de 2006, quando ingressa no Curso de Licenciatura em Música da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Nesse curso teve a oportunidade de estudar Harmonia e Arranjo com Sérgio Freitas, Arranjo e Improvisação com Leonardo Garcia, Análise com Guilherme Sauer Bronn e Composição com Acácio Tadeu Piedade.

No meio acadêmico, tem sua atuação voltada para o ensino de Harmonia, Arranjo, Improvisação e Prática de conjunto, disciplinas para as quais foi convidado a ser monitor. Fora de sua vida acadêmica, participou de diversas oficinas e workshops, onde teve a oportunidade de estudar e tocar com diversos músicos importantes do cenário instrumental brasileiro como: Ronaldo Saggiorato, André Neiva, Daniel Santiago, Gabriel Grossi, André Vasconcelos, André Marques, Paulo Braga, Genil Castro, Thiago do Espírito Santo, Arismar do Espírito Santo, Endrigo Betega e Jorge Helder.

Atualmente, além de atuar como professor de Harmonia, Contrabaixo e tocar música instrumental nos bares de Florianópolis, desenvolve um trabalho de trio com o violonista e compositor François Muleka, voltado para composições próprias, e duo com a cantora Adriana Cardoso, focando a canção brasileira.

Rafael Meksenas - nasceu em São Paulo, no dia 22 de dezembro de 1987. Seu primeiro contato com a guitarra foi aos 11 anos de idade, e teve aula com o professor Andrey Rosa. Aos 15 anos começou a tocar na banda Sigma e gravou seu primeiro cd com a banda aos 17 anos.

Em 2008, estudou em São Paulo com o maestro Paulo Rocco e tocou com músicos que atualmente fazem parte do grupo Boca de Sapo.

Em 2009, ingressou no Curso de Licenciatura em Música na Udesc onde atuou como bolsista de Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo. Estudou durante 1 ano Harmonia e Arranjo com Kleber Alexandre e atualmente tem aulas de Harmonia com Luigi Antonio Irlandini e Improvisação e Arranjo com Luiz Gustavo Zago.

Rafael já participou de diversos workshops e oficinas onde teve oportunidade de tocar com músicos de grande importância como Toninho Horta, Arismar do Espírito Santo, Genil Castro, Rafael Do Santos.

No momento, Rafael toca com o grupo Sambacomvida (Samba, MPB),Trio Quiabo (instrumental) e faz parte da Orquestra Popular de Itajaí regida pelo maestro Paulo Gekas.

Paulo Sérgio Steil - natural de Florianópolis, tem 21 anos de idade, músico baterista e percussionista há nove, iniciou seu estudo em bandas marciais escolares e logo após começou a se dedicar à bateria e daí em diante não parou mais. Estudou no Curso de Licenciatura em Música na Udesc e Curso de Bacharelado em Bateria na Universidade Livre de Música (ULM) em São Paulo. Sempre buscando versatilidade, já tocou em bandas de reggae, pop, rock, samba, pagode, jazz e música instrumental onde se dedica mais. Atualmente, trabalha com Quarteto em Sax, Trovão Rocha Quarteto, além de atuar como freelancer em diversos trabalhos em Florianópolis.

Ricardo "Kadu" Müller - iniciou o estudo violinístico aos 11 anos em sua cidade natal, São Leopoldo. Em 2006, ingressou no Bacharelado em Música da Udesc. Desde então, participa ativamente de diversas orquestras da cidade de Florianópolis. Paralelamente aos trabalhos com a música erudita, mantém sua paixão pela música popular, desenvolvendo trabalhos com os grupos Companhia Gentil, Trovão Rocha Quarteto, entre outros.


SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Trovão Rocha Quarteto.

QUANDO: Dia 24 de setembro de 2010, sexta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 / 3ª Semana Ousada de Artes – UFSC – Udesc, na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447 Visite www.dac.ufsc.br e www.semanaousada.ufsc.udesc.br

CONTATO: Grupo e Músicos: http://www.myspace.com/trovaorocha e http://www.myspace.com/rafaelmeksenas

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e do grupo.

Teatro, "Era uma vez no pântano dos gatos"

Teatro da UFSC apresenta "Era uma vez no pântano dos gatos" na Semana Ousada de Artes UFSC – UDESC

De 23 a 26/09, de quinta a domingo, às 21 horas, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha)

Gratuito, com distribuição de senhas dias 23 e 24, meia hora antes do espetáculo, e dias 25 e 26 com ingresso retirado também meia hora antes do espetáculo.


A peça "Era uma vez no pântano dos gatos" será apresentada do Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha) neste fim de semana, de 23 a 26/09, de quinta a domingo, às 21 horas. O espetáculo faz parte da 3ª Semana Ousada de Artes UFSC – UDESC, evento com atrações em várias linguagens artísticas. A programação completa da semana pode ser conferida no endereço www.semanaousada.ufsc.udesc.br.

A peça, de Marina Carr, com tradução de Alinne Fernandes, é uma produção da Oficina Permanente de Teatro (OPT), do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultural e Arte (Secarte) da UFSC, com direção de Carmen Fossari.

Segundo a diretora do espetáculo, esta é uma rara oportunidade de o público de Florianópolis e estudantes de Teatro conhecerem a dramaturgia da escritora Irlandesa mais influente da Irlanda Contemporânea: Marina Carr. A obra é traduzida por Alinne Fernandez, ex-aluna da Oficina Permanente de Teatro (OPT) da UFSC, que atualmente cursa doutorado na Irlanda (Queen´s University Belfast, Santander Universities Network) com o tema o tradutor e o diretor.

A encenação acontece no palco e nos corredores da plateia estimulando sensações diversas ao público que, ao adentrar no Teatro, se depara com uma impactante instalação de um Pântano, tanto nos aspectos sonoros quanto visuais. Um simulado fog ambienta o espaço do público. Num momento posterior, conduzido pelo Coro Corpo Voz, o ambiente do Pântano é deslocado cenograficamente ao palco, interagindo com o Plano das Personagens. Esta ambientação e a presença do Coro Corpo Voz são elementos que a diretora Carmen Fossari acrescentou na leitura cênica do texto, já que não constam da obra literário dramatúrgica.

O figurino todo é no "clima" Vintage, a inserção de vídeos e o Coro, que realiza a sonoplastia ao vivo, aliados a interpretações fortes tornam "Era uma vez no pãntano dos gatos", um espetáculo inusitado e emocionante.

Ana Paula Lemos é uma emocionada Ester Cisnéia, uma Medeia contemporânea. Antonieta Mercês, uma memorável Elza Mattanora que, ao

adentrar no casamento do filho vestida de noiva, deixa os convidados (e o público) perplexo e às gargalhadas. Flora Moritz revela-se uma atriz convincente, interpretando uma criança, que por sua vez vai ao casamento do pai com a segunda mulher, vestida com a roupa da primeira comunhão. O elenco surpreende pela entrega ao trabalho, pelo detalhamento da construção de suas personagens.

Personagens inusitadas mescladas a personagens mais verossímeis, como

a única Mulher Gato, ou o Padre Willow. Ou o Garçom que quer ser astronauta, ou o pai que lamenta que sua filha se casa e o abandone.

A dramaturgia de Marina Carr, em tradução de Alinne Fernandes é rica

de humanidades, contradições, amor, desamor, desespero, fatos trágicos, alguns cômicos, como requer um teatro vivo.

O trabalho vocal está a cargo da professora de Técnica Vocal da Oficina Permanente de Teatro, a cantora e compositora do grupo Cravo da Terra, Ive Luna. O trabalho corporal é coordenado pela atriz e bailarina Mariana Lapolli, que recém interpretou a personagem Irmã Celeste, filha de Galileu Galilei, na peça As luas de Galileu Galilei. O ator Nei Peri que interpretou Galileu naquela peça integra o Coro Corpo Voz.

O texto

O terceiro de uma trilogia de Marina Carr aborda a temática de uma mulher, Ester Cisnéia, de origem cigana. Ela vive no Pântano dos Gatos e, ao momento da trama, seu ex companheiro, Cartageno, a abandona porque vai se casar com uma noiva mais jovem e rica: Caroline. Caroline é a filha do proprietário das terras adjacentes ao Pântano: Xavier Cassidy.

Ester Cisnéia vive à margem de todos os afetos, reproduzindo o clima trágico de Medeia, embora o texto contemporâneo traga elementos do Realismo Fantástico, mesclados com personagens absurdamente histriônicos como a Sogra Mattanora, que vai ao casamento do filho Cartageno, vestida de noiva.

A autora, em sua primeira fase, seguiu a linha do teatro de Samuel Beckett, do Teatro do Absurdo, mas foi na linha do Realismo Fantástico que obteve pleno êxito com sua dramaturgia.

Elenco:

Alê Borges – Xavier Cassidy

Ana Paula Lemos Souza - Ester Cisnéia

Antonieta Mercês - Dona Mattanora

Cristiano Mello – Aquele que espreita almas

Neusa Borges - Mulher Gato

Douglas Maçaneiro - Cartageno Mattanora

Flora Moritz - Josiane Mattanora

Simão Grubber - Padre Willow

Marcia Cattoi – Caroline Cassidy, A noiva

Marlon Casarotto - Garçom

Nathan Carvalho - Garçom

Roberto Moura – O fantasma de José Cisnéia

Lechuza Kinski - Monica Murray - A vizinha

Coro Corpo Voz: Mariana Lapolli, Nei Perin, Bruno Leite, Muriel Martins, Rubia Medeiros, Silmara Grubber, Vanessa Grubber e Adenilse Venturieri

Técnica:

Trabalho de Voz: Ive Luna

Trabalho Corporal: Mariana Lapolli

Professores da OPT: Augusto Sopran, Alexandre Passos, Sérgio Bessa, Ive

Luna e Carmen Fossari.

Operador de Imagens: Ivana Fossari

Luz, Figurino: Calu

Efeitos: O Grupo

Pesquisa Musical: Sérgio Bessa

Estagiário Assistente de Direção: Marlon Casarotto

Fotografia: Alinne Fernandes, Israel e Carmen Fossari

Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC

Direção Geral: Carmen Fossari

Apoio: Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultural e Arte (Secarte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Semana Ousada de Arte - UFSC - Udesc

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo teatral "Era uma vez no pântano dos gatos" com o Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC, na 3ª Semana Ousada de Artes - UFSC - Udesc

QUANDO: De 23 a 26 de setembro de 2010, de quinta a domingo, às 21 horas, ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Gratuito, com distribuição de senhas dias 23 e 24, meia hora antes do espetáculo, e dias 25 e 26 com ingresso retirado também meia hora antes do espetáculo.

CONTATO: Teatro da UFSC / DAC (horário de expediente, em dias de semana) (48) 3721-9348 e 3721-9447

VISITE: www.dac.ufsc.br e www.semanaousada.ufsc.udesc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material da produção do espetáculo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mostra de "Palavra e Utopia"

Filme “Palavra e Utopia” é exibido na "Mostra Grandes Diretores - Manoel de Oliveira"

Com debate do Prof. Jair Tadeu da Fonseca. Dia 21/09, terça-feira, às 12 horas, no Teatro da UFSC. Gratuito e aberto à comunidade


O filme "Palavra e Utopia” (2000) será apresentado nesta terça-feira, dia 21/09, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), integrando a mostra "Grandes Diretores - Manoel de Oliveira", premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra na Universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. As exibições começaram em abril e vão até 30 de novembro deste ano, sempre às terças-feiras, às 12h, seguida ou antecedida de eventuais debates. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no Teatro da Universidade. Os filmes dessa mostra fazem parte da coleção "Grandes Autores - Manoel de Oliveira", contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC há link para o blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.


Sobre o filme Palavra e Utopia (2000)

Em 1663, o padre António Vieira é convocado a comparecer diante da inquisição portuguesa. Ele precisa explicar as idéias que defende, ao questionar a escravidão, a situação dos índios e as relações império-colônia. Perante os juízes, padre Vieira passa a limpo seu passado desde a juventude passada no Brasil e os anos de noviciado na Bahia.

Duração: 130 min

Com: Lima Duarte, Luís Miguel Cintra, Ricardo Trêpa e participação especial de Renato de Carmine, Diogo Dória, Paulo Matos

Festival de Veneza 2000 – Prêmio da Crítica Italiana

Sobre o palestrante Prof. Dr. Jair Tadeu da Fonseca

Possui graduação em Letras (1988), mestrado em Estudos Literários (1995) e doutorado em Estudos Literários (2000), cursos realizados na Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor adjunto de Literatura e de Cinema, no Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria da Literatura e Literatura Comparada, pesquisando principalmente os seguintes temas: cinema e literatura, cultura brasileira, literatura e outras artes, culturas latino-americanas e teoria da literatura.

A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura da UFSC. Todos os filmes serão exibidos em DVD.

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação do filme "Palavra e Utopia” (2000), da Mostra de cinema Grandes Diretores - Manoel de Oliveira. Com debate do Prof. Jair Tadeu da Fonseca.

QUANDO: Dia 21 de setembro de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural - DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC - SeCArte - UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.