sexta-feira, 30 de abril de 2010
Teatro da UFSC recebe a nova temporada do espetáculo "As luas de Galileu"
Nos fins de semana, de 7 a 30 de maio, e de 11 a 13 de junho, sextas, sábados e domingos, às 21 horas
Os interessados devem retirar convite com antecedência
Retorna ao palco do Teatro da UFSC, no mês de maio e junho, a peça teatral "As Luas de Galileu" do Grupo Pesquisa Teatro Novo, do Departamento Artístico Cultural da UFSC. Com direção teatral de Carmen Fossari, a peça envolve 40 pessoas entre atores, atrizes, cantores líricos e técnicos. A peça teve sua estreia em 2009, Ano Internacional da Astronomia.
A apresentação da peça abre a programação "Bodas de Cena - UFSC 50 Anos" que terá como programação seis espetáculos teatrais da Universidade (grupos do DAC e grupos das Artes Cênicas) e mais três espetáculos convidados de Florianópolis, totalizando nove peças teatrais, com ingressos liberados mediante convites. Dessa forma, a Universidade, através do projeto do Departamento Artístico Cultural e da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, celebra, com o Teatro, os 50 anos de criação da Universidade.
O espetáculo "As Luas de Galileu" ficará em cartaz durante o mês de maio e junho, sempre nas sextas, sábados e domingos. Nos dias 07, 08, 09, 14, 15, 16, 21, 22, 23, 28, 29, 30 de maio e 11, 12, 13 de junho deste ano. A montagem da peça levou dois anos e meio de preparação, somando o tempo das pesquisas históricas, num trabalho que une a arte popular e erudita no mesmo espetáculo.
Os ingressos são gratuitos, e quem quiser garantir o seu, poderá retirá-lo com antecedência no DAC/Teatro da UFSC, nas quintas e sextas-feiras antecedentes aos finais de semana de espetáculo, das 14 às 18 horas. Por se tratar de espetáculo gratuito, os ingressos garantirão o acesso ao teatro até às 21 horas. Após esse horário, os eventuais lugares vagos serão liberados para o público excedente.
Sobre a peça:
Galileu vivencia fatos relevantes de sua vida, o homem que passou para a História como o cientista que abjurou diante da Inquisição e cuja genialidade é um marco: Criador da Ciência Moderna.
Uma encenação reunindo duas linguagens que confluem tal como as relações da ciência e da fé; instaura-se no espetáculo o popular (Comédia Dell Arte) e o erudito (Madrigal).
Quem foi Galileu:
Um ser humano que ousou olhar o nunca visto. Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da Lei dos Corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.
Aspectos biográficos de Galileu:
Nasceu no ano de 1564, e foi ele quem pela primeira vez apontou a luneta para o céu. Conseguiu comprovar as teorias de Copérnico, heliocêntricas, que se opunham às teorias aristotélicas do geocentrismo e que coadunavam com os preceitos bíblicos. Parte da Igreja à sua época e astrônomos concordavam com os seus estudos, e mesmo proibida pelo Index a teoria copernicana, Galileu, por desfrutar do convívio com o alto clero, conseguiu dar vazão aos seus escritos. Cardeal Barberini, de uma influente família italiana, que foi sagrado papa Urbano VIII, era amigo de Galileu e deixou que ele continuasse seus estudos, desde que não comprometesse os ditos bíblicos. Mas Galileu, de temperamento igualmente forte, edita a sua obra que o levou à Inquisição: "Diálogos", sobre os dois maiores sistemas do mundo - Ptolomeu e Copérnico.
Neste livro ele estabelece um diálogo entre três personagens: um com características atoleimadas em negar a teoria heliocêntrica, um defensor das novas descobertas e um que passa da dúvida ao reconhecimento. Reza a História, que o papa Urbano VIII sentiu-se ridicularizado por tal obra e concordou com o inquisidor que, aliás, foi o mesmo que anos anteriores havia condenado Giordano Bruno.
Depois da Inquisição, Galileu se dedicou a importantes estudos da Física. Habitava perto de um convento, San Mateo, onde suas duas filhas eram freiras. Uma delas, Virgínia, o auxiliava escrevendo seus estudos. Galileu teve três filhos. O filho homem ele o entregou a um nobre amigo para que fosse adotado e ingressasse na faculdade. Nunca se casou com Marina Gamba, com quem teve os três filhos. Moravam em casas separadas. Mesmo na prisão domiciliar, recebia seus amigos e estudiosos, até o fim de sua vida, quando estava cego.
Telescópio e Astronomia:
Em 1609 tivemos uma das datas mais marcantes da história da Astronomia, foi quando pela primeira vez o homem pôde ver o céu não mais com os olhos desnudos, ou seja, a partir de Galileu Galilei pôde-se observar o céu com um telescópio, um instrumento que ajudou a revolucionar a Ciência e em especial a Astronomia. Esse instrumento foi aperfeiçoado por Galileu, mas não foi construído por ele como alguns pensam. Galileu teve o mérito de desenvolvê-lo e principalmente de ter tido a idéia de usá-lo para ver o céu e não para observar navios ou inimigos a distância, mas um objetivo mais nobre: o Céu.
Com o telescópio, Galileu Galilei pôde observar a Lua como nunca antes, viu que na Lua há montanhas e imensas crateras. Com esse instrumento ótico pode constatar que em Júpiter há quatro corpos que a circundam, são as grandes luas: Europa, Ganímedes (ou Ganimedes), Io e Calisto, mas sabe-se hoje que existem outros satélites naturais em Júpiter. Essa observação corrobora para a retomada do heliocentrismo (Copérnico 1554) com a afirmação de que se é possível haver outros corpos girando em torno de outros sem ser da própria Terra, então por que a terra não poderia também ela estar girando em torno de outro corpo como o Sol.
Passou-se desde então 400 anos de observações com instrumentos óticos e não mais a olhos nus.
GPTN e Galileu:
As Luas de Galileu é uma encenação do Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN), do Departamento Artístico Cultural (DAC) / UFSC. O roteiro e a direção são de Carmen Fossari, com regência de um coro vocal convidado, da maestrina Miriam Moritz, e assessoria do professor Adolfo Stotz Neto, Presidente do GEA.
A Cia. de Teatro Bambolina Andattina (Metateatro) conduz a trama que se completa com cenas evocadas da vida de Galileu e a sua paixão pelo saber e o embate com a Inquisição, aliás, fato a que até hoje a Ciência está, infelizmente, vulnerável.
Ficha técnica:
Elenco:
Nei Perin (Galileu), Mariana Lapolli, Ivana Fossari, Bruno Lapolli, Marcelo Cidral, Marcelo Cipriani, Rhamsés Camisão, Ana Paula Lemos, Julião Gularte, Lucia Amante, Emanuela Espíndola, Bruno Leite ,Gabriel Orcajo, Juliana Rabello, Gabriel Ortega, Augusto Sopran, Eliana Bär, Rubia Medeiros, Luiza Souto, Jeanne Siqueira, Patrícia Medeiros e Anderson Sauthier.
Participação do Madrigal da UFSC
Direção Musical e Regência do Madrigal: Miriam Moritz
Assessoria: Professor e Astrônomo Adolfo Stotz
Figurino: José Alfredo Beirão
Cenário: Márcio Tessmann
Iluminação: Ivo Godoi e Calu
Técnico Luz: Nilson Só
Cartaz: Michele Millis
Programa: Bruno Leite
Contra-Regra: Miguel Wendausen
Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo-UFSC
Promoção: Departamento Artístico Cultural - DAC, da Secretaria de
Cultura e Arte - SeCArte, da Universidade Federal de Santa Catarina -
UFSC
Carmen Fossari:
Natural de Florianópolis, Carmem Lúcia Fossari é Mestre em Literatura Brasileira, pela UFSC, com opção em Teatro; diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural - DAC/SeCArte/UFSC, coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC e diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.
Nessa categoria, recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e Uruguai. Esteve com espetáculos no Chile por 13 vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a "Cia. La Carreta" que coordena, naquele país, o ENTEPOLA - Encontro de Teatro Popular Latino Americano.
Teatro da UFSC:
O Teatro da UFSC é um edifício que faz parte do conjunto histórico da atual Igrejinha da UFSC, que pertencia à Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. A data de fundação da paróquia é de 1853. O conjunto de edifícios foi adquirido pela UFSC em meados da década de 1970 e compreende a Igrejinha, o Teatro (antigo Salão Paroquial) e a Casa do Divino (edifício destinado ao culto do Espírito Santo por ocasião da festa).
SERVIÇO:
O QUÊ: Nova temporada do espetáculo teatral "As Luas de Galileu", com o Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC..
QUANDO: Dias 07, 08, 09,14, 15, 16, 21, 22, 23, 28, 29, 30 de maio e 11, 12, 13 de Junho deste ano, sextas, sábados e domingos, sempre às 21 horas.
ONDE: Teatro da UFSC (Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade,
Florianópolis-SC.
QUANTO: Entrada gratuita e aberto para a comunidade, mediante convite retirado com antecedência.
CONTATO: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 www.dac.ufsc.br
CONTATOS E INFORMAÇÕES: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 www.dac.ufsc
Fonte: Sendy Cristina da Luz, Acadêmica de Jornalismo - Departamento Artístico Cultural - DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e fornecido pela produção do espetáculo.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Circuito Nacional VIVO arte.mov, no Teatro da UFSC
[ atualizada em 30.04.10 às 12h12 ]
Circuito Nacional VIVO arte.mov faz diagnóstico da produção de vídeo em mídias móveis, em Florianópolis, dias 29 e 30 de abril, das 19 às 22 horas, no Teatro da UFSC
Com foco em fomento, formação e redes de difusão, showcase reúne artistas, pesquisadores e curadores do festival mineiro em torno de mostras e debates
Chega a Florianópolis nos dias 29 e 30 de abril o showcase do Vivo arte.mov - Festival Internacional de Arte
A extensão Florianópolis é composta de duas mostras audiovisuais (com 47 micro-metragens) e mesas redondas sobre mídias locativas e realidade aumentada, além de uma obra expositiva.
Realizado pela produtora Diphusa, em co-produção com o Departamento Artístico Cultural (DAC)/SeCArte e o CEArtes/CCE da Universidade Federal de Santa Catarina, o evento integra a programação de 50 Anos da UFSC e conta com apoio institucional da UDESC e da UNISUL. A produção é da Picnic Digital.
O Circuito Vivo arte.mov compreende uma série de iniciativas descentralizadas em diversas capitais brasileiras. Tem como objetivo difundir as novas perspectivas da produção audiovisual contemporânea e discutir as tendências das artes em mídias móveis.
O showcase em Florianópolis reúne as mais representativas obras audiovisuais exibidas neste que figura entre os principais festivais dedicados a mídias móveis do Brasil.
O evento recebe de todo país, micrometragens criados com câmeras de pequeno porte e/ou pensados no contexto de uma cultura em que os aparelhos portáteis, de formas de difusão online ou em dispositivos móveis criam um circuito próprio.
As atividades têm início no dia 29.04, às 19h, no Teatro da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), ao lado da Igrejinha, com a apresentação do projeto Circuito Vivo arte.mov feita por Lucas Bambozzi – artista multimídia e curador. Seus trabalhos vêm sendo frequentemente premiados e exibidos em festivais e mostras em mais de 40 países.
Na sequência, às 19h30, acontece a mesa redonda “Pra Dentro da Tela – As Coisas do Mundo e seus Conflitos, Idiossincrasias e Experiências Pessoais Codificadas para as Salas de Cinema e Telas de Vídeo”.
A mesa conta com a presença de Yara Guasque (artista multimídia, graduada em Licenciatura
A mediação é de Marcos Boffa, produtor cultural e especialista
Das 21h às 22h, o público confere a Mostra Competitiva apresentada na última edição do Vivo arte.mov.
Estas mostras revelam uma diversidade de formatos, que vão do abstrato ao narrativo, passando por vídeos com ênfase na plástica, no humor, na montagem ou em recursos de pós-produção. No conjunto, indicam uma constância da produção para mídias móveis. [Confira a programação abaixo]
No segundo e último dia do Circuito Nacional Vivo arte.mov em Florianópolis, no dia 30.04, a mesa redonda acontece das 19h às 21h e visa discutir “As Tecnologias Interativas e Sem Fio Apontadas para a Percepção das Coisas do Mundo”.
Neste dia, a discussão acontece entre Lucas Bambozzi (Vivo arte.mov), a pesquisadora Letícia Cardoso (graduada
Das 21h às 22h, o encerramento das atividades conta com a Mostra de Projetos Locativos do Vivo arte.mov 2007–2009.
Sobre o festival
O Vivo arte.mov afirma, desde sua criação, a vocação em priorizar a utilização consciente das mídias móveis para fins de construção de experiências de compartilhamento de conhecimento, acesso à informação, criatividade e arte.
Ao longo de suas edições esta iniciativa investiu em projetos que possibilitem ampla participação de criadores, pesquisadores e interessados de todas as regiões no país, fomentando uma comunidade ativa e protagonista no desenvolvimento das questões relativas à cultura da mobilidade.
SERVIÇO:
O QUÊ?: Circuito Vivo arte.mov em Florianópolis: palestras e mostras de vídeo
QUANDO?: 29 e 30 de abril de 2010, das 19 às 22 horas.
ONDE?: Teatro da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), ao lado da Igrejinha | Praça Santos Dummont | Trindade | informações: 48 9171-4777
QUANTO?: Entrada franca
ATENDIMENTO À IMPRENSA:
+ 55 11 9252.3192
1. 98001075056, Felipe Barros
SP, 2009, 02’40”
Memória, ancestralidade e identidade.
2. /Urbanovisão, Gustavo Rodrigues Calil Daher e Daniel Perez Gomes
SP, 2009, 00’55”
O que é um caminho? Onde vamos chegar se deixarmos de nos guiar? Aonde vão todas as pessoas que não se preocupam com direções? Vivemos uma era onde as rotas estão definidas, a tecnologia as aponta. O caminhar se tornou coqueluche, as ruas vivem, pulsam veículos e estabelecimentos. O que podemos enxergar nesta névoa que respiramos? Somos parte dela, e a transformamos todos os dias para conseguir estabelecer uma relação comum a todos. Somos parte do mundo sem direções, frenética e calculista. Somos parte da visão urbana, urbanovisão.
MG, 2009, 01’10”
Vídeo de despedida dos meus DreadLocks cultivados por 11 anos.
4. Arbanella, Felipe Barros
SP, 2009, 02’59”
Arbanella é um vídeo feito a partir da apropriação de antigas imagens em 8mm, que após uma nova edição e um novo áudio, ganham uma nova narrativa. Na Itália, "Arbanella" é um pote de vidro, onde as pessoas escrevem suas memórias em bilhetes e guardam para lerem um dia.
5. Atlântico, André Hime E Huila Gomes
SP, 2009, 01’19”
Apenas um mergulho no Atlântico.
6. Banquete Antropofágico, José Eduardo Nogueira Diniz
RJ, 2009, 00’53”
Banquete Antropofágico com participação especial de Oswald de Andrade.
7. Botões, David Mussel
MG, 2009, 02’22”
Na sociedade dos Botões, o menor e mais excluído de seus habitantes tem que superar seus medos e dificuldades para, com criatividade e esperteza, vencer uma grande ameaça que se faz presente, mostrando que a sagacidade dos pequeninos vence o orgulho daqueles que põe sua confiança na força bruta.
8. Caixa-Valise, Dellani Lima
MG, 2009, 02’37”
Tributo da banda mineira Madame Rrose Sélavy ao CBGB
9. Chloe, Ana Moravi
MG, 2009, 02’10”
Videoclipe da música CHLOE (álbum: QUASE TODAS ELAS) do quarteto instrumental SPLISHJAM.
10. Chuva Artificial, Dellani Lima
MG, 2009, 01’00”
Há sempre uma luz na tempestade.
11. Confusão Dos Infernos, Marlom Meirelles Silva Nascimento
PE, 2009, 01’08”
Até mesmo no inferno está difícil tirar uma soneca. Mas nada que uma visitinha não resolva...
12. Ctrl+Print, Joacélio Batista
MG, 2009, 00’53”
Da serie SLOW_ctrl_Execute: Um Superman engarrafado é o elixir do controle obsessivo da realidade.
13. Díptico, Pontogor
RJ, 2009, 02’57”
O toque das mãos nas vitrolas geram ruídos sonoros e visuais, simultaneamente.
14. Diretorio Temporário Para Um Esquecimento, Manuel Andrade
MG, 2009, 00’38”
Arquive todos os lapsos, retorne ao fim de tudo, encontre o que jamais existiu.
15. Em Caixas, Ronaldo Macedo Brandão e Tatu Guerra
2009, 02’14”
Em Caixas é um vídeo que tem como tema a reflexão sobre a sensação e a atmosfera de confinamento vivenciada pelo homem contemporâneo. Este trabalho é uma espécie de diário que exibe cenas cotidianas de um personagem solitário na grande cidade, mapeando algumas de suas ações ao longo do dia a partir de uma leitura poética. Aqui, o isolamento (a solidão) surge como estratégia para sobreviver à pressão da metrópole.
SP, 2009, 00’55”
"En route" significa basicamente "colocar-se a caminho". O vídeo é uma metáfora para o percurso de vida, trata de representações de movimentos, lugares e situações que se cruzam e que podem ser feitos e percebidos de diversas formas.
17. Estrada, Lucas Gervilla
SP, 2009, 01’50”
Uma estrada na Islândia ilustra Alberto Caeiro.
18. Flickering, Kika Nicolela
SP, 2009, 02’43”
Da escuridão à luz, e de volta à escuridão; um auto-retrato emotivo.
19. Following The Light, Eduardo Zunza
MG, 2009, 03’00”
Um olhar poético sobre angola
20. Get Your Fish, Nayara Macedo e Giselle Galvão
MG, 2009, 01’50”
"Get your fish!" consiste em uma compilação de imagens do cineasta norte-americano David Lynch captadas durante sua passagem por Belo Horizonte. Os quadros são fragmentos da palestra realizada no auditório da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais no dia 6 de agosto de 2008.
21. Intimidade, Bruno Pacheco
MG, 2009, 2’50”
Casal assiste um filme na tv durante uma noite chuvosa.
22. Jogo Dos 7 Erros, paoleb+ aline paiva, átila calache, isabella meirelles
RJ, 2009, 02’00”
Encontre as diferenças entre as duas imagens.
23. Large Beautiful Eyes, Aline X
MG, 2009, 02’35”
Folha de rosto de ensaio videográfico sobre face lacrimosa de chefe de estado.
24. Mídia Locativa, Leandro Aragão e Raquel Solorzano
MG, 2009, 02’17”
Uma invenção do cotidiano de Bogotá, preço: um minuto por 200 pesos (R$ 0,18). Criado como forma de sobrevivência, este meio de acesso à comunicação surge em um subterfúgio das camadas populares colombianas que se apropriam de um produto e o descontextualizam do uso programado pelas empresas. Arte locativa no sul da esfera.
25. Moto.Contínuo, Marcelo Braga e Eduardo Zunza
MG, 2009, 02’14”
"movimento de um mecanismo que após iniciado continua indefinidamente"
26. O Futuro Da Música, Anderson Guerra
MG, 2009, 00’38”
Uma breve pensamento sobre o futuro da indústria fonográfica.
27. O Reflexo De Narciso, Leandro Martins e Márcio Soares
MG, 2009, 03’00”
"Um homem cria um meio de comunicação na parede. Nessa nova experiência ele se torna simultaneamente espetáculo e espectador."
28. Olho No Lance, Márcio Mota
DF, 2009, 02’27”
Olho no Lance retrata a paixão do brasileiro pelo futebol de forma inusitada. As emoções em relação ao esporte nacional oscilam entre a euforia máxima e o sofrimento mais profundo.
29. PABX Está Chamando, Estevan Sinkovitz, Nivaldo Godoy jr. e Panais Bouki
SP, 2009, 04’20”
O trabalho do PABX mistura música e vídeo. É uma proposta construída a seis mãos, 3 laptops, uma guitarra, um emulador e alguns kilometros de distância. O trio concebeu esta música com vídeo via internet. Utilizou muitas ferramentas disponíveis na web. Cada um acrescentou sua construção num ir e vir incessante de informações eletrônicas - surge assim o primeiro single: Rádio.
30. Paisagem Desnivelada, Bernardo Pinheiro
RJ, 2009, 03’00”
Vídeo de celular editado em múltiplos layers. Este vídeo busca intervir no olhar sobre a paisagem. Ele é a construção de um obstáculo visual ao ordinário movimento que surge no horizonte da paisagem/perspectiva. A fragmentação do tempo da imagem faz emergir uma verticalidade, ou seja, cria uma materialidade na superfície do vídeo. A profundidade e a horizontalidade da paisagem ficam desniveladas. Forma-se a intervenção do olhar.
O tempo altera o espaço e monta uma nova imagem, mais líquida, “matérica” e irreal. O som é tradução do processo submetido à imagem. Uma excessiva captação do vento, que explode na face exposta do microfone
31. Pássaros Nos Fios, Jarbas Agnelli
SP, 2009, 01’00”
Lendo o Jornal, me deparei com uma curiosa foto de passarinhos pousados nos fios elétricos. Recortei a foto e decidi compor uma música, usando a exata localização dos pássaros como notas (sem edição no Photoshop).
RJ, 2009, 02’10”
Predominantemente na cor azul celestial, este vídeo registra em plano fixo a movimentação ondulante do reflexo de um homem, sobre superfície líquida. Escuta-se sobretudo o sopro sibilante e contínuo de um Vento do mar: o que sopra no sentido do mar para o litoral. Essa sombra é quase como uma lembrança da existência daquele ser. Sua eminente imaterialidade nos faz aludir, talvez, a um fantasma que consegue jogar um objeto sólido.
33. Permuta, Renata Ferraz
SP, 2009, 01’30”
Corpos e campo são vistos através de uma cerca. Conviver com o outro, se misturar e fazer parte dele. As transposições, as fronteiras derrubadas e outras tantas invisíveis transformam permanentemente a paisagem.
34. Ponto De Fuga, Lea Van Steen
SP, 2009, 01’52”
PONTO DE FUGA é a direção para onde o objeto segue; se aprofunda.
35. Portrait, Francis Campelo
MG, 2009, 00’10”
Às vezes as lembranças incomodam
36. Projeção de Bolso, Maroca Sampaio, Laura Daviña e Roberta Guedes
SP, 2009, 02’57”
Vídeo experimental produzido com câmera de celular a partir da projeção de filmes durante a festa C.U.R.T.A. na Casa das Caldeiras (São Paulo), em agosto de 2009. O suporte das projeções é um caderno de bolso.
37. Psicótica, Marlom Meirelles Silva Nascimento
PE, 2009, 02’07”
Quando o medo se transforma em psicose.
38. Punk, Pontogor
RJ, 2009, 03’00”
Uma festa punk.
39. Regras, Renata Ferraz
SP, 2009, 02’42”
Assim é se lhe parece.
40. Relógio de Areia, Bruno Graziano, José Hilário, Raiani Teichmann e Léo Filippi
SP, 2009, 03’00”
Ele brinca com o tempo. E com ele mesmo!
41. Revolta, Dirnei Prates
RS, 2009, 02’24”
Homens ao mar. (Filme feito a partir da apropriação de cenas de "O encouraçado Potemkin" de Sergei M. Eisentein.)
42. Sabor Tomate, André Hime e Huila Gomes
SP, 2009, 00’29”
Uma reflexão sobre o tempo, as micro-ondas e os tomates.
43. Samy’S Melody, Samantha Oliveira Brianez, Paloma Oliveira, Paula Matta, Ricardo Palmieri
SP, 2009, 02’14
Olhe bem... Veja só... Em um mundo caótico e cheio de aproximações estéticas com necessidades de se controlar uma vida saudável e balanceada, uma brincadeira com imagens e truques facilmente revelados mostram três garotas que correm sem propósito.
44. Sangre, Cris Ventura
MG, 2009, 02’30”
Mariana ventura tem 10 meses, um vestido branco e morangos. Sangrar para a mulher não é esvaecer-se, é necessário e vital. Um feminino férrico que está ligado a mitos da fertilidade, virgindade, vida e morte.
45. Segredos de Banheiro, Thiago Alcântara
SP, 2009, 01’23”
Entre, tranque a porta e realize as suas vontades.
46. Solo, Cleisson Vidal
SP, 2009, 01’46”
Um jovem surge do acaso e faz um solo para que a bola não vá ao solo.
47. Bote o Fire Aí, Man!, Tiago Pinho Santos (Expinho)
BA, 2009, 02’12”
Dia após dia, um sujeito barbudo e fumante indaga um senhor dono de uma banca. Esta relação "non-sense" estabelecida entre eles é o quebra cabeça montado e desmontado em: Bote o Fire aí, Man!